Modelo de Liderança com Amor Segundo 1ª Coríntios 13. (6ª Parte)

A liderança baseada no amor não busca os seus próprios interesses (gr. Ου ζητει τα ἑαυτης·, ou zētei ta heautēs).

Esse versículo toca na ferida de muitos que estão em nosso meio, por quê? Por que fala sobre o ego, ou o prazer de satisfazer, através de méritos próprios, a si mesmo para se vangloriar! Alguém pode até pensar: “Irmão, esse assunto é pregado tantas vezes que...”, “mas de novo esse assunto?”, etc..., digo porem que não é o bastante! Se fosse o bastante não teria em nosso meio, pessoas que se exaltasse tanto como há e principalmente entre os lideres se gloriando!
Meus irmãos há tantos charlatões em nosso meio, e é preciso não se conformar com essa situação que está vindo de fora da Igreja para dentro dela (Rm 12.2). É preciso ter uma mente cheia da palavra de Deus para nossa vida ser renovada pelo nosso entendimento!
Lideres que buscam seus próprios interesses são aqueles que ficam se gloriando, ou quando não, gloriando os outros para buscar, com isso, futuros méritos com aquelas pessoas ou líder que lhe possa favorecer. Estamos vendo na mídia essa situação bem declarada, lideres que se mostram, tantas e tantas vezes, sempre com o intuito de beneficio posterior! Procurando sempre se sobre sair aos demais com cargos que lhe dêem o direito de governar, ou seja, mandar na Igreja, como uma presidência, cargos elevados em determinados órgãos. Isso é um absurdo! Não estou querendo dizer com isso que é proibido ou errado desejar ter altos postos na Igreja, não isso não e errado, mas, fazer de tudo, tudo mesmo, para alcançar esses méritos ai sim é errado, pois esta cofiando em si mesmo ou na ajuda dos outros (Sl 20.7) e não no Senhor que é o que pode ajudar realmente (Sl 40.1).


Parece que ninguém está mais preocupado com a obra de Deus. Vemos lideres indo visitar outros, de renome ou que tem certa posição, para ganhar apoio. Muitos podem até dizer: “Irmão não tem nada haver, visitar é fazer a obra Deus”, não posso tirar a razão daqueles que pensam assim, mas paremos para pensar um instante, por que esses lideres não vão visitar os lideres daquelas Igrejas, lá no fim do Estado bem distante de centros populosos, será que essas Igrejas não são merecedoras de sua presença? Podem até pensar: “Irmão é que não tem jeito de chegar lá são tantos dias de barco ou de cavalo e o avião não vai lá”, ou até “ele não tem tempo para isso”. Irmãos isso não acontece por que os lideres que agem assim pensam que aqueles que estão lá, esquecidos por alguns, não podem o ajudar e por isso não vão visitá-lo!

Esse tipo de líder, esta acabando com a Igreja do Senhor Jesus, pois ele esta indo contra a Palavra de Deus que diz, através de Paulo: “Ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o de outrem” (1ª Co 10.24) e “assim como também eu em tudo procuro agradar a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos” (1ª Co 10.33).

CLARKE (2008) diz:

Nós deveríamos estar nos guardando contra o que é chamado de pequeno pecado, e todas as ocasiões e excitações para pecar. Uma coisa, aparentemente inocente, pode conduzir através de vínculos quase imperceptíveis, a pecados mais terríveis. Veja o exemplo neste capítulo, 10, da 1ª carta aos Coríntios, que relata: As pessoas se sentaram a comer e a beber, Eles se levantaram para jogar, dançar, e cantar e cometeram fornicação, e trouxe a eles destruição rápida.

O que devemos fazer então? Se deixarmos isso dentro da Igreja daqui alguns dias, vai ser não culto ao Deus vivo, mas sim aos homens, se isso não estiver já acontecendo, onde lideres tem mais privilégios que o próprio Deus criador do Universo (Cl 1.16, 17 e 20). Procuremos favorecer sempre a Igreja de Cristo, como esta dito no comentário Treasury of Scriptural Knowledge by Canne, Browne, Blayney, Scott, and others (Tesouro de Conhecimento Bíblico por Canne, Browne, Blayney, Scott, e outros), onde são citados os versos de Filipenses 2:3-5 e 21, que diz:

“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros. Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus,..., Pois todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus”.

Então a resposta à pergunta, sobre o que devemos fazer, é, devemos fazer a vontade do Senhor, independente das circunstâncias, e seguir os conselhos descritos em Filipenses, para não pecarmos!

CONTINUA...

Referencias Bibliográficas:

CLARKE, Adam, LL.D., F.S.A., (1715-1832); Adam Clarke's Commentary on the Bible; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

ROBERTSON, Archibald Thomas; by Word Pictures in the New Testament; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

Treasury of Scriptural Knowledge by Canne, Browne, Blayney, Scott, and others about 1880, with introduction by R. A. Torrey; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

Modelo de Liderança com Amor Segundo 1ª Coríntios 13. (5ª Parte).

A liderança baseada no amor não se porta com indecência (gr. οὐκ ἀσχημονεῖ, ouk aschēmonei).

Neste ponto passamos para o versículo de número 5 do capítulo 13 da 1ª carta de Paulo a Igreja de Corinto.

No dicionário Houaiss, temos o seguinte significado (neste caso, preferimos colocar todas as atribuições ao termo, pois, uma complementa a outra): “qualidade, caráter ou condição do que é indecente (que não é decente, que não é próprio, oportuno, adequado, que é incorreto, inconveniente, impróprio, que fere o pudor, a moral, os bons costumes, obsceno, licencioso, chocante, que choca pelo exagero, por sua enormidade, que ou quem tem comportamento obsceno, viola o pudor, o recato, as restrições sexuais, devasso, libertino, licencioso), inconformidade às regras do decoro, da moral ou dos bons costumes, indignidade, incorreção, inconveniência, indecorosidade, violação ao pudor, ao recato, à reserva socialmente exigida em matéria sexual; imoralidade, obscenidade, impudência, falta de respeito, de consideração, desacato, desrespeito, descaramento, inconveniência, ato, dito ou atitude indecente, descompostura, inconveniência, desrespeito, obscenidade”.

TUGGY (2008) nos trás como sendo: “falta de decoro (recato no comportamento; decência, acatamento das normas morais, dignidade, honradez, pundonor, seriedade nas maneiras, compostura, postura requerida para exercer qualquer cargo ou função, pública ou não) e de uma boa educação”.

STRONG (2008) refere-se a esse termo, como sendo: “ἀσχημονέω = aschēmoneō ► as-kay-mon-eh'-o: ser (quer dizer, ato) impróprio: - se comporte inconveniente (impróprio)”.

Nos dias em que vivemos, a moral está sendo deturpada, manchada ou até aniquilada, pela falta de amor com a obra de Deus e pela Sua Palavra! Passamos por provações, mas, não devemos lagar de Jesus Cristo por nada deste mundo vil. As desculpas estão a toda vista naqueles que não querem, ou por falta de incentivo ou por não querer mesmo, estudar a Santa Palavra de Deus. Muitos pensam que só por terem uma Bíblia de estudo já são os eruditos nas Sagradas Escrituras, ou doutores da mesma, detentores de toda a verdade! Mas não é bem assim.

Quando falamos de uma liderança sem amor, vemos lideres sem uma base bíblica para atuar na obra de Deus e por isso a Igreja sofre as conseqüências de seus atos! Como dissemos anteriormente, ter uma Bíblia de estudo não significa ter conhecimento. Os significados que vimos logo acima, tem muito haver com uma liderança que não tem base bíblica, seu comportamento é tão desprezível que até a sociedade lamenta, e o que diremos dos irmãos, que tem que aturarem esse membro doente, fazendo parte do corpo de Cristo?

Vamos analisar alguns desses termos, posteriormente falaremos de todos mais detalhadamente, pois, no momento não é oportuno.

Neste versículo vemos essa palavra com vários significados, mas o que nos chama atenção é que se trata de significados ligados ao caráter, ou seja, a moral da pessoa. Um líder que se porta com indecência, está habituado a fazer as vontades das outras pessoas para não sofrer repreensão das mesmas pelos seus erros (deixo claro aqui que, não estou dizendo que não erramos, mas podemos evitá-los).

Em nossos dias vemos lideres adulterando, agindo de má fé, pedófilos, alcoólatras, pornógrafos, entre outras situações desprezíveis, por que eles são assim? Por que eles agem com indecência. Sim, muitos lideres que vão aconselhar outras irmãs sem as esposas do lado, lideres que ficam conversando com mulheres no escurinho ou atrás da Igreja para que ninguém saiba dos assuntos da conversa. Essa atitude imprópria vem se propagando cada dia mais no meio da liderança evangélica, por quê? Por que eles são os “ungidos” e tudo eles podem!

Teve um dia que estávamos participando de um congresso para casais, ministrado pelo presidente do ministério, onde o mesmo estava sem a sua esposa, e dizia que “o homem e a mulher, se tornam uma só carne com a celebração do casamento, para estarem junto em todas as circunstâncias”, baseando-se em Gênesis 2.23 e 24. Será que ele não estava se contradizendo? Será que ele não estava sendo impróprio para tais circunstâncias?

Conheci um líder que ele tinha o apelido de “prostituto”, por quê? Por que ele ficava de conversando com as mulheres os assuntos mais impertinentes de suas vidas íntimas. Que falta de amor com a Palavra de Deus!

Lideres, que são escritores, até hoje, que caíram nesse erro de não se portar com decência. Alguém pode até pensar, “irmão todos nós estamos sujeitos a falhar!”, é claro, não tiro a razão de quem pensa assim, mas, será que esse erro não poderia ser evitado?

Paulo nos diz em 1ª Tessalonicenses 5.22: “Abstende-vos de toda espécie de mal”. BARNES (2008) diz que não é só de mal, mas, também, do que parece estar errado é que devemos nos apartar ou abster-nos. Ele ressalta ainda que:

Há coisas, também, onde, tudo que pode ser motivo, nós podemos estar certos que nossa conduta será considerada impróprio. Uma grande variedade de assuntos, como esses pertencendo ao vestir, diversões, a ópera, a bola-quarto (jogo de sua época, entre os séculos XVII e XIX), jogos de azar, e várias práticas na transação de negócio, venha debaixo desta classe geral; o qual, entretanto na suposição que não pode ser demonstrado que eles estão positivamente errados ou proibidos, têm muito o “aparecimento” de mal, e será interpretado assim através de outros. A regra segura e formal é sempre apoiar ao lado de virtude. Nestas instâncias pode ser certo que não haverá pecado cometido se privando; pode haver por indulgência. Nenhum comando de Deus, ou de decoro, será violado se nós recusamos obedecendo estas barreiras; mas por outro lado nós podemos ferir a causa da religião se rendendo ao que possivelmente é uma mera tentação. Ninguém faz dano ou mal se privando dos prazeres do jogo, o teatro, ou uma taça de vinho.

Outro ponto interessante é lideres que, ensinando ou pregando, dizem palavras que não são de índole cristã, como gírias e palavras torpes. Os comportamentos impróprios estão até nas saudações, sim é verdade, muitos irmãos, que até me cumprimentam, “espiram”, irônico não? Mas é verdade, a saudação deles é “pssso” (Paz do Senhor), às vezes nem isso fala! O que eles mais falam é “i ai fulano”, isto estou falando não de jovens, mas de obreiros que até dirigem, pregam e ensinam a Igreja a se portarem como eles, pois, eles vivem no que pregam! Será que Paulo saudava os irmãos desse jeito? Leia 1ª Co 1:3, 2ª Co 1:2, Gl 1:3, Ef 1:2, Fp 1:2, 2ª Ts 1:2 e Fm 1:3.

Tomemos muito cuidado com o que falamos e de como agimos, isso pode nos custar muito caro! Vivamos os preceitos bíblicos, apartemos do mal de lado, para que possamos estar juntos com Cristo em Sua boda.

CONTINUA...

Referencias Bibliográficas:

Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa; Versão 1.0; dezembro, 2001; Instituto Antônio Houaiss; ed. Objetiva;

BARNES, Albert (1798-1870); Albert Barnes' Notes on the Bible; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

TUGGY, A.; Léxico Griego Español del NT; Editorial Mundo Hipano; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

STRONG, James; S.T.D., LL.D., 1890; Strong’s Hebrew and Greek Dictionaries - Dictionaries of Hebrew and Greek Words taken from Strong's Exhaustive Concordance by
James Strong; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

King James Concordance; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor.

Modelo de Liderança com Amor Segundo 1ª Coríntios 13. (4ª Parte)

A liderança baseada no amor não se ensoberbece (gr. φυσιοῦται, phusioutai).

Segundo o dicionário Houaiss, ensoberbecer é: “fazer ficar ou ficar soberbo (altura de algo que é superior a outro), vaidoso (que ou quem deseja ter reconhecidos seus próprios dotes e méritos físicos ou intelectuais), ensoberbar(-se), orgulhar(-se)”.

O líder que não tem amor é uma pessoa soberba, vaidosa e orgulhosa não no sentido de sentir prazer nos feitos das outras pessoas, mais sim de se engrandecer por cima dos outros! A pessoa que não é soberba, não vê a importância que ela tem, mais vê a importância que as outras têm. O soberbo procura sempre se sobre sair em relação aos outros, ele não procura fazer sem prevalecer por cima das pessoas, mais sim em demonstrar que ele é o melhor de todos.

Algo simples e básico nunca esta em seu coração, pois, ele sempre vai querer o destaque. Temos visto que a competitividade, assunto já abordado em artigo anterior com este mesmo tema, esta impregnado nos corações das pessoas tanto quem serve a Deus e de quem não O serve. Dentro de nossas Igrejas vemos pessoas se vangloriando de seus atos. Vemos lideres dizerem que “se não fosse ele...”, “se ele não estivesse lá...”, “precisou dele para acontecer tal feito”, “se ele não fizer parece que...”, esses homens se ensoberbeceram de tal maneira que Deus acaba sendo um mero fator para os acontecimentos na Igreja!

JOHNSON (2008) nos traz que “isto não implica que nós sempre temos que fazer o que os outros desejam, mas o que nós gostaríamos de ter feito a nós mesmos se nós fôssemos colocados na condição deles/delas e eles em nosso”.

JAMIESON, FAUSSET e BROWN (2008), nos dizem que a sensação precisa da máxima se refere melhor a bom senso isso no tratar as pessoas.

Nós, segundo HENRY (2008), não podemos esperar receber coisas boas de Deus, se nós não fazemos coisas justas, e que é honrado, e adorável, e de bom relatório entre homens. Preste atenção, “entre os homens” e não “aos homens”.

Não temos que ficar engrandecendo nenhum homem mais sim Deus, é o nome do Senhor que tem que ser engrandecido, como aconteceu em Éfeso, quando um homem que estava com um espírito maligno afugentou os sete filhos de Ceva, por exorcizarem espíritos malignos, dizendo: “Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega”. A resposta foi imediata do espírito maligno: “A Jesus conheço, e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? Então o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles, apoderou-se de dois e prevaleceu contra eles, de modo que, nus e feridos, fugiram daquela casa” (At 19.13-17). Qual foi o motivo de tudo isso? Foi por que eles tentavam fazer os milagres que Paulo fazia, pois Deus o usava! Isso não seria inveja?

Quando vemos o líder ser vaidoso, ou seja, quando ele deseja ter reconhecidos seus próprios dotes e méritos físicos ou intelectuais, nos vemos uma Igreja de um obreiro só. É o líder que prega, o líder ensina, o líder que é o secretário, etc..., pode se perguntar mais a Igrejas que tem obreiros mas ninguém quer fazer nada e por isso p líder tem que fazer! Não posso discordar com quem pensa assim. Mas será que não é por causa desses adjetivos que estamos aqui compartilhando? Têm muitos que tem a preocupação de fazer conforme as Escrituras Sagradas falam para fazer, se apresentar aprovado diante de Deus (2ª Tm 2.15). Têm outros que só o fazem para galgar cargos ou postos na Igreja.

Muitas vezes, o obreiro, não esta sem fazer nada por que quer, mais sim, por causa de seu líder vaidoso que quer ter todo o mérito para si. O egoísmo esta latente em seu coração! Orgulhoso como tal, o líder pode estar indo por um caminho que não é o do Deus altíssimo, qual é? O pecado! CLARKE (2008) diz que:

Todo homem cujo coração está cheio do amor de Deus, está cheio de humildade, nenhum homem é tão humilde como aquele que o coração é limpo de todo o pecado. Foi dito que o pecado interior nos humilha, nunca era uma maior falsidade: Orgulho é a mesma essência de pecado.

Tenhamos cuidado para não perdemos a salvação por causa da soberba!

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Referencias Bibliográficas:

HENRY, Matthew (1662 - 1714); Matthew Henry’s Commentary on the Whole Bible; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

CLARKE, Adam, LL.D., F.S.A., (1715-1832); Adam Clarke's Commentary on the Bible; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

JAMIESON, Robert; FAUSSET, A. R. & BROWN, David; by A Commentary on the Old and New Testaments; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

JOHNSON, B. W.; by The People's New Testament (1891); Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

Modelo de Liderança com Amor Segundo 1ª Coríntios 13. (3ª Parte)

A liderança baseada no amor não trata com leviandade (gr. περπερευεται, perpereuetai).

Em algumas traduções temos o adjetivo vangloriar, ou seja, mais precisamente o seu derivado, o termo vanglória.

Sobre o termo leviandade temos o seguinte significado: “falta de seriedade, insensatez e irreflexão (imprudência)” e sobre o termo vanglória temos: “convencimento, nem sempre fundamentado na realidade, dos próprios méritos, qualidades ou talentos, vaidade, jactância (atitude de alguém que se manifesta com arrogância e tem alta opinião de si mesmo) e bazófia (vaidade exacerbada e infundada)”.

A liderança sem amor tende a se gabar de seus feitos! Sim. Quantas vezes nós vemos pessoas que são lideres, em vez de pregar a Palavra do Deus Altíssimo, ficam dando testemunho de seus “feitos” ou “prodígios”, pois isso, para eles, é mais importante do que a Palavra de Deus! Temos visto que homens que dizem serem de Deus, mas colocam seu ministério em dúvida, dizerem que se tal coisa ou acontecimento não acontecer através dele, é por que não é de Deus. Eu nunca li nas Sagradas Escritura que, tudo tinha que acontecer com o apóstolo Paulo ou através dele para ele dizer que era de Deus, pois é essencial examinar tudo para reter o bem (1ª Ts 5.21)! Ele estaria se vangloriando, querendo ser o melhor! ROBERTSON (2008) nos diz que até mesmo a profecia tem que ser testada, ou seja, provada para evitar erro! VINCENT (2008) relata que Paulo insiste, neste ponto, que um teste fosse aplicado ao que reivindica ser sobrenatural.

JAMIESON, FAUSSET e BROWN (2008) salientam ainda que outro teste seguro que nós também temos, é tentar a revelação professada se outorga com Escritura, como os nobres bereanos o fez (Is 8: 20; At 17: 11 e Gl 1: 8 e 9). Temos que verificar tudo se esta corretamente em conformidade com as Escrituras Sagradas. Essa falta de seriedade com a Palavra de Deus, por parte dos lideres, esta prejudicando a Igreja de um modo que, o mundo esta entrando na Igreja por falta da genuína pregação da Palavra!

A imprudência de alguns tem dado a Igreja, rótulos e título que não pertencem a ela. Como sendo um lugar de “ladrões”, mais por que eles falam isso da Igreja? Por que muitos de vez de ensinar a contribuição voluntária, através dos dízimos e ofertas, exigem dinheiro até para orarem por enfermos, se não Deus não abençoa ou não cura tal enfermidade! Isso tudo só acontece por falta de conhecimento da Palavra de Deus. Muitos te em mente que, tudo o que o líder faz é de Deus, mas coloque a prova, para ver se é mesmo de Deus. Se não for o, admoeste-o do seu erro, pois podemos admoestar uns aos outros (Rm 15.14).

O erro esta em não ensinar corretamente a Palavra de Deus nas Igrejas e/ou impedir quem tem esse desejo! Por que impedem? Por leviandade ou vanglória, pois não querem perder o status de poderio. Pois “só ao líder pertence à exortação” (ironia não?), o que esse termo é traduzido erroneamente em nossas Igrejas! O significado correto é: “dar estímulo a…, animar, estimular, induzir (alguém) a fazer ou pensar determinada coisa e persuadir”. BARNES (2008) nos trás a seguinte observação:

Esta palavra denota um que urge aos deveres
práticos de religião, em distinção de um que ensina suas
doutrinas, corretamente. Um que apresenta as advertências
e as promessas de Deus para excitar os homens para a
descarga do dever deles/delas. Está claro que havia pessoas
que foram reconhecidas como especialmente se ocupando
deste dever, e que era conhecido por este título, como
distinguiu dos profetas e professores.

Em conformidade com o erudito anterior, diz CLARKE (2008) que quem exorta é a pessoa que preveniu e repreendeu o incontrolável ou desordenado, e que, apoiou o fraco e confortou os penitentes, e esses que estavam debaixo de peso por tentações múltiplas. Por isso temos que, não é só o líder que tem esse dever, mas sim, todos que tem um real compromisso com Deus e Sua Palavra!

Têm muitos que se esquecem de que tudo que é de bom, é dado por Deus, sim todas as boas dádivas são dadas por Deus (Tg 1.17). Não podemos nos convencer de que o que temos, tanto na parte ministerial quanto na material, é por mérito próprio, como vemos, vem de Deus. Tenhamos sempre em mente de que “quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado” (Mt 23.12).

CONTINUA...

Referencias Bibliográficas:

CLARKE, Adam, LL.D., F.S.A., (1715-1832); Adam Clarke's Commentary on the Bible; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

ROBERTSON, Archibald Thomas; by Word Pictures in the New Testament; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

VINCENT, Marvin R.; D. D.; Vincent´s Word Studies; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuíta; Versão do autor;

JAMIESON, Robert; FAUSSET, A. R. & BROWN, David; by A Commentary on the Old and New Testaments; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

BARNES, Albert (1798-1870); Albert Barnes' Notes on the Bible; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuita; Versão do autor;

Modelo de Liderança com Amor Segundo 1ª Coríntios 13. (2ª Parte)

A liderança baseada no amor não é invejosa! (gr. ου ζηλόι, ou zēloi).

O dicionário Houaiss nos trás que, invejoso é “aquele que tem ou que revela inveja, ou aquele que sente inveja, que ou quem revela, em seus gestos, palavras, etc, inveja em relação a outrem”.

A inveja é tão perigosa que pode até levar um matando o outro, como aconteceu com Caim e Abel nos primórdios dos tempos (Gn 4). Sim, não precisa ser fisicamente, mas espiritualmente, o que acontece muito em nossas igrejas. Segundo CLARKE (2008) não ter inveja é não lamentar porque outro possui uma maior porção de bens, intelectual, ou bênçãos espirituais. Hoje é o que as pessoas mais tem no mundo, por que? Por causa da competitividade que é instruída desde nascituro das dos mesmos! Sim, casais que tem seus filhos, sempre incentivam a criança ser a melhor ou até fazer de tudo, isso mesmo, fazer de tudo para que esse propósito seja alcançado! Tem pais que, se a criança não for a melhor, acaba batendo em seu filho ou colocando nomes que não deveriam ser pronunciados a eles, como “você é um burro” e outros. Podemos então imaginar como essa criança vai crescer! A sua mente esta impregnada de inveja em sempre querer ser o melhor!

Vemos em nossas igrejas que essa concorrência é grande! Pode-se até pensar que estou exagerando, mas não estou! Quando você vê pessoas, isso sem citar nomes, se destacando em suas pregações, mas que o contexto da mesma não tem nada a ver com a Santa Palavra de Deus, isso é por que ela quer se destacar mais do que as outras, como pregadores sensacionalistas, pregadores que usam jargões exagerados, e por ai vai. Tem um irmão que admiro muito que vem se opondo a essas consciências da inveja ele é Gutierres SIQUEIRA (2008), em um artigo acerca de modismo dentro de nossas igrejas, fala-nos da tentativa de alguns em se mostrar “super-crente” em relação ao outros, para você ver que não é só nós que estamos aqui falando deste conflito, mas que conflito irmão? O da Bíblia contra o homem em seu quer, ou seja, os preceitos bíblicos e o desejo do homem em fazer de tudo para se favorecer!

A inveja esta acabando com nossas igrejas! Inveja por idade, sim, obreiros “antigos” que não deixam novos obreiros trabalharem por dizerem por não ter experiência, fico imaginando como é que uma pessoa que serve a Jesus de coração, não tenha algum tipo de experiência! É verdade todos tem um tipo de experiência e temos que enxergar essa experiência, por quê? Por que, não precisa ter um a experiência igual a minha para que eu reconheça que ela tenha experiência! Essa falta de reconhecimento é por causa da inveja, ou seja, o medo de perder seu lugar ou “posto” por uma pessoa mais jovem do que ele.

Que possamos tomar cuidado com a inveja para não impedir o que Deus tem na vida daqueles que O servem!

CONTINUA...

CLARKE, Adam, LL.D., F.S.A., (1715-1832); Adam Clarke's Commentary on the Bible; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuíta; Versão do autor;

SIQUEIRA, Gutierres; fonte: http://www.teologiapentecostal.blogspot.com/, artigo postado em 12 de outubro de 2008; acesso em 18/10/2008;

Modelo de Liderança com Amor Segundo 1ª Coríntios 13.

Nesses dias em que vivemos, vemos vários tipos de liderança dentro da igreja, uns para o povo, na verdade para agradar o povo deixando tudo acontecer, e outros para os mais afortunados, dízimo dita tudo, outros mais para os íntimos, ou em linguagem mais vil “puxa-sacos”, e outros para a igreja, visando a vontade de Deus, mas qual será o mais adequado para a igreja?

Vemos o tipo de liderança baseada em 1ª Coríntios 13 como sendo a melhor para a igreja! Qual seria esse tipo de liderança? É o baseado no amor!

No capítulo 13 da primeira carta de Paulo a igreja em Corinto, a partir dos versículo 4 ao 7, nos trás uma abordagem muito clara de como um líder deve ser, agir e se portar em relação ao povo de Deus.

Vejamos quais as especificações neste capitulo para um bom líder.

A liderança baseada no amor é sofredora (gr. μακροθυμεῖ, makrothumei).

Vejamos qual a definição de sofrer, que em algumas versões vem como paciência. O dicionário Houaiss nos trás assim: para paciência “virtude que consiste em suportar os dissabores e infelicidades”, e para sofredor nos diz: “que ou aquele que sofre” e olhando para sofrer diz sobre “padecer”. Pensando nestes significados o que poderíamos dizer de uma liderança sofredora?

Podemos ver que ser um líder que tem o amor como base de sua liderança tem uma virtude que muitos hoje em dia não querem ter, que a de suportar o sentimento de tristeza, infelicidade causado por problemas e perdas. Essa virtude ajuda-o a suportar a injustiça sem se irritar com a situação, essa capacidade, diz METZ (2006) esse sentimento de suportar ou ter paciência envolve mais as pessoas do que as circunstancias.

Em nossa caminhada na administração eclesiástica, temos visto lideres não ter esse tipo de virtude, que a nosso ver, é imprescindível para todos os lideres, por que é imprescindível? Presenciamos um fato que foi o seguinte:

Uma irmã, com um problema grave de saúde que a impedia de respirar em condições normais e com o mesmo problema em sua cabeça, câncer, que a impedia de ter boa memória e até raciocinar com normalidade. Nessas circunstâncias ela não tinha condições de ir à igreja, e como agente estava com a responsabilidade de 1° vice-presidente da igreja na época, íamos até a residência dessa irmã levar a Santa Ceia para que ela. Em certa ocasião foi perguntado para o pastor presidente da igreja local se a Ceia da irmã estava separada, por nosso surpresa o mesmo nos disse que era para falar para irmão ter uma posição em relação a ela não ir a igreja, ou seja, ser membra ou não da igreja, fiquei espantado e perguntei se ele estava sabendo dos problemas que a irmã estava passando, e ele disse que sim e que isso não era motivo para ela não ir a igreja, e continuou dizendo que se ela falasse que não é possível dela ir nessas condições de saúde, que ela ia ser desligada do rol de membros, ou seja, excluída. Será que ele teve a paciência ou soube suportar a dificuldades circunstanciais? Não por que a irmã esta deixada o leu pelo seu pastor, ou, ex-pastor!

Temos, como lideres, que suportar adversidades das ovelhas, não é por que a ovelha esta passando por mas situações é que ela vai deixar de ser membro da igreja ou desviar. Neste ponto podemos usar nossas vidas como exemplo, quem já não passou por dificuldades? Nós passamos por aflições e não largamos de Jesus. Não seria o caso de, nós, revermos nossos conceitos de liderança? Ter amor nos ajuda a liderar!

A liderança baseada no amor é benigna (gr. χρηστεύεται, chrēsteuetai).

Voltemos para o dicionário para ver o significado ou a equivalência deste termo.

Benigno quer dizer: “cuja índole é boa, de bom caráter; benévolo, humano, bondoso que é cortês, prestativo, no tratamento com os outros”, que dureza é ser um líder benigno, não é?

Ser benigno é ser bondoso e gentil com os outros, segundo HENRY (2008), “a lei de generosidade está nos lábios dele do benigno, o coração dele é grande... Ela está pronto favorecer e fazer bem...”, ser benigno é ver, que um homem ou uma mulher que serve a Deus realmente se destacar e não impedir o que Deus tem para com ele, ou não impedir o evangelho de ser propagado, de cultos serem realizados, de enfermos receberem oração, etc. ..., pois ele esta pronto a favorecer a outrem e prejudicar, fazer o bem esta estampando em si, em seu coração sempre vai esta voltado para o bem e vai agir com bondade com os próximo!

Outro caso de líder que não era benigno foi no desejo de um jovem em estudar mais profundamente as escrituras. Esse jovem tinha um desejo intenso em estudar Teologia que um líder sem amor disse para ele que quem estuda demais Teologia fica louco e tinha prova desse argumento, pois, ele conhecia um homem que estudou tanto a Bíblia que ficou louco e estava internado em um hospital para tratar de sua loucura. Esse jovem ficou triste, mas não desistiu mesmo tendo represa lhas na igreja, e hoje ele é articulista, escritor, está fazendo teologia e faz a obra de Deus sem ser louco!

Paramos para pensar novamente, será que o ministério desse jovem poderia ter sido ajudo por esse líder? Será que esse líder teve amor para com jovem? Não venha pensar que o líder dessa situação sabia o que era o melhor para o jovem, pois o Senhor nos diz que o jovem vai purificar seu caminho observando a palavra(Sl 119.9, paráfrase do autor)!

CONTINUA...

Referencias Bibliográficas:

METZ, Donald S.; Comentário Bíblico Beacon Novo Testamento vol. 8 ; pg 345; ed. CPAD; R.J.; 2006;

HENRY, Matthew (1662 - 1714); Matthew Henry’s Commentary on the Whole Bible; org. Rick Meyers; 2008; Bíblia Digital gratuíta; Versão do autor;

A Distância que percorreram os amigos do paralítico para levá-lo até Jesus.

Um dia o irmão Paulo, estava em um culto e ouviu um pregador dizer: "Os historiadores dizem que a distância que os amigos do paralítico o carregaram é foi de 27 km" (Mc 2).
O irmão Paulo pergunta: "É verdade esse dado?".
Resposta: Irmão Paulo, em nenhuma fonte, Atlas e Comentpários, que tenho eu encontrei esse "dado", pois a Bíblia não nos fala a cidade ou local de onde eles partiram. O mais importante não é saber a distância que eles percorreram, mais sim, fé daqueles homens em ajudar seu amigo, o que Jesus demonstrou através deste milagre, etc... e não falar de "dados" ou suposições, que não tenham edificação e que não podem edificar ninguém.

que Deus lhe abençoe.
grato Teólogo Franklin

Para quem precisar de ajuda!

Venho através deste informar que, estou disposto em ajudar a quem precisar de esclarecimento de dúvidas sobre questões bíblicas, teológicas, modismos, heresias, apologia, ... pode nos procurar, mandando as suas dúvidas tanto por email (irmaofranklin@hotmail.com; irmaofrank@gmail.com; nilknarf@ig.com.br), quanto aqui no blog (irmaofranklin.blogspot.com), que estaremos lhe ajudando a esclarecer suas dúvidas. Que Deus o abençoe!

grato
Teólogo Franklin

"A crônica da mala"

Em uma igreja pentecostal, onde as pessoas eram “fervorosas” e “cheias do Espírito de Deus”, José, um jovem muito atuante na obra de Deus, teve uma oportunidade de trazer uma palavra à igreja.
A igreja que, incessantemente, orava para que Deus batiza-se José no “Espírito Santo”, eis que os irmãos ficaram prestando atenção, para ver se a obra de Deus tinha se cumprido na vida de José. Ele, logo após o anuncio de sua oportunidade, pegou sua mala, instrumento tal que José nunca se apartará e que tinha maior zelo pela mesma, chegou até o púlpito, colocou-a do lado, rente a escada que serve para subir até o microfone, para transmitir a palavra que Deus tinha lhe dado.
Em determinada parte da oportunidade, onde a palavra que Deus tinha dado a José era uma palavra muito poderosa, sobre Atos 4.31que diz: “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”.
Mas o filho do pastor, que tinha apenas 2 (dois) anos e era muito ativo, subiu no púlpito e foi direto na mala de José.
José por sua vez ficou preocupado com o que poderia acontecer com sua mala, pois, sua afeição por ela era muito grande. Quando a criança ameaçava pegar, José ficava aflito só prestando atenção se a criança ia ou não mexer na mala. Que situação José não estava passando!
Finalmente a criança pegou a mala e José, por instinto, disse:
_ Aseéssamalacai, Aseéssamalacai, Aseéssamalacai...
Neste momento a igreja começou a glorificar a Deus, a chorar e até alguns começaram a falar em línguas, pois achará que José fora batizado no Espírito Santo, mas na verdade, José não foi batizado no Espírito Santo.
Em Cristo,
Franklin.

Revisão de texto: Irmão e Profº. Fabiano Eduardo.

Resposta ao "Cair no Espírito".

Não há nenhum argumento que satisfaça tal “prática” ou “nova unção” na Bíblia.
Deus nos quer de pé e não no chão, segundo Ez 2.1 que diz: “E DISSE-ME: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo”, Ez 11.1 “ENTÃO me levantou o Espírito, e me levou à porta oriental da casa do SENHOR, a qual olha para o oriente; e eis que estavam à entrada da porta vinte e cinco homens; e no meio deles vi a Jaazanias, filho de Azur, e a Pelatias, filho de Benaia, príncipes do povo”, Mc 10.49 “E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama” e Ef 5.14 “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”. Analise e reflita qual a posição que Deus deseja!
Em oposição a essas afirmações, quem gosta de lançar as pessoas no chão é o Diabo, segundo Mc 9.17-27:
“Um homem, no meio da multidão, respondeu: “Mestre, eu te trouxe o meu filho, que está com um espírito que o impede de falar. Onde quer que o apanhe, joga-o no chão. Ele espuma pela boca, range os dentes e fica rígido.
Pedi aos teus discípulos que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram”.
Respondeu Jesus: “Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los?
Tragam-me o menino”.
Então, eles o trouxeram. Quando o espírito viu Jesus, imediatamente causou uma convulsão no menino. Este caiu no chão e começou a rolar, espumando pela boca.
Jesus perguntou ao pai do menino: “Há quanto tempo ele está assim?”
“Desde a infância”, respondeu ele. “Muitas vezes esse espírito o tem lançado no fogo e na água para matá-lo.
Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.”
“Se podes?”, disse Jesus. “Tudo é possível àquele que crê.”
Imediatamente o pai do menino exclamou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!”
Quando Jesus viu que uma multidão estava se ajuntando, repreendeu o espírito imundo, dizendo: “Espírito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele”.
O espírito gritou, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, ao ponto de muitos dizerem:
“Ele morreu”. Mas Jesus tomou-o pela mão e o levantou, e ele ficou em pé”
E Lc 4.35 “E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal”.
Jesus e seus apóstolos nunca impuseram as mãos sobre as pessoas para levá-las ao chão.
Ainda mais, Paulo nos diz em 1ª Co 11.1 “SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo”, se ele não fez isso, por que ele imitava a Cristo e não fazia esta "prática" de soprar para nas pessoas para caírem ao chão, significando que Cristo não tinha esta "prática", por que nós vamos fazer?
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abra a mente para sua palavra, pois, disse Deus “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6).
Deus abençoe.
Grato Franklin.
Revisão de texto: Irmão e Profº. Fabiano Eduardo.

SANTIFICAÇÃO DO ESPÍRITO.

Introdução
Neste estudo estaremos apresentando as varias áreas em que santificação atua. Mas primeiro precisamos saber um pouco mais sobre santificação.

Qual o significado de santificação?
Santificação bíblica significa “separação para uso e posse de Deus”. Há vários textos nas Escrituras Sagradas que expressão esse termo com mais transparência como a de Êx 19.6, 22; Jr 1.15; Rm 1.1; etc...
A santificação é um processo espiritual que deve ocorrer na vida de cada cristão (At 20.32; 26.18 e 1 Co 6.11). também é a vontade expressa de Deus para cada um (1 Ts 4.3; 1 Pe 1.3-10).
Os objetivos da santificação são claramente expressos na Bíblia, como por exemplo o de agradar a Deus (Rm 8.8), pois é impossível agradá-lO se estivermos na carne, isso só acontece se disciplinarmos nossas ações. Outro objetivo é o de nos tornarmos participantes de Deus (Hb 3.14), é de nos tornar, aptos para o serviço de Deus (1 Ts 1.9) ou de entrarmos na presença de Deus como igreja gloriosa (Ef 5.25, 26), pois somente através da santificação é que podemos obter tal privilégio.

A santificação tem algum instrumento?
Há vários instrumentos da santificação. Um dele é o Sangue de Jesus.
O Sangue de Jesus é um instrumento poderoso de nossa santificação. Nele há duas fortes ações uma é a purificação e a outra é a santificação.
Pela purificação, todos os nossos pecados são completamente desfeitos (1 Jo 1.7 e Ef 1.6, 7) ou seja, ele nos da a remissão e a redenção de nossos pecados.
Pela santificação, a vida do cristão se torna absolutamente bela e sem manchas (Hb 13.12 e 10.10).
Outro instrumento é a Palavra de Deus. O poder santificador da Palavra de Deus é, sem duvida, inquestionável. A oração sacerdotal que Jesus fez, rogou que o Pai santifica-se os seus filhos pela palavra (Jo 17.17). Um dos meios que Davi usou para não pecar contra Deus, foi o de esconder a Sua palavra em seu coração (Sl 119.11).
O outro instrumento é o Espírito Santo. A palavra Santo nos leva a entender que, é a plena demonstração de Sua natureza santa (Rm 15.16; 1 Pe 1.2 e 1 Co 6.11).
As áreas em que a santificação atua veremos mais detalhadamente, assunto por assunto. São eles: espírito, alma, corpo, mãos, pés, olhos, ouvidos e da língua.
Pois esse é foco deste estudo!

Santificação do Espírito.
Para entramos no estudo da santificação do Espírito, usaremos o texto da 1ª carta de Paulo aos Tessanolicenses, no capítulo 5 e versículo 23, que diz: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo.”

Qual o significado de “o vosso espírito e vossa alma”?
Vemos que no principio, Deus, criou o homem a Sua semelhança (Gn 1.26, 27), com espírito, alma e corpo. O homem interior é formado de espírito e alma (1 Co 4.16; Ef 3.16), e devemos saber que o corpo é o “tabernáculo” onde o homem interior habita (2 Pe 1.14; 2 Co 5.1).
O espírito e a alma constituem a parte imortal do ser humano, a Bíblia diz que o espírito é incorruptível (1 Pe 3.4), e que a alma não pode ser morta (Mt 10.28). Em Eclesiastes 3.11 vemos que Deus pos a eternidade dentro do homem. Quando o espírito (Lc 8.54, 55) e a alma (1 Rs 17.20-22), deixam o corpo à pessoa morre e o corpo volta ao pó como era (Ec 12.7; Gn 2.7; 3.19). mas seu espírito e sua alma voltam a Deus que o concedeu (Ec 12.7; Ap 6.9), isto quer dizer que, ficam a disposição de Deus, que os fará chegar ao destino que corresponde à sua posição espiritual durante a vida no corpo.

Para onde eles vão?
O espírito e alma do crente irão para o paraíso (Lc 23.43; 2 Co 5.8; Hb 12.23; Ap 6.9).
O espírito e a alma do descrente para o Hades (Lc 16.23), onde as almas perdidas aguardam o julgamento.

Há diferença entre, alma e espírito?
Sim! Pois a Bíblia nos fala que há divisão da alma e do espírito como em Hb 4.12.
O espírito é a parte integrante (que completa o homem) ou vital do ser humano que tem relação com Deus e Sua operação na vida ou em Sua obra. Por exemplo: Deus deserta o espírito do homem (Ed 1.1, 5).
A alma é o principio inteligente e que, anima o corpo humano e que usa os sentidos físicos como seus agentes na exploração das coisas materiais e os órgãos do corpo para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior. Suas funções são: o pensamento, o sentimento, o entendimento e a vontade. Por exemplo: amar a Deus (Dt 6.5), fica abatida (Sl 42.5). A alma e o espírito formam então o “homem interior”.

A Santificação do espírito.
1) A santificação deve ter inicio dentro de nós, isto é, no nosso espírito.
Em Mateus 23.26 Jesus disse: “Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.”. Jesus mostrou o perigo de somente cuidar do exterior sem observar a necessidade do interior. Assim nós devemos ter esse cuidado com o interior e não só com o exterior. Se preocupar só com o exterior é o que os fariseus faziam (Mt 7.1-13), devemos tomar muito cuidado! Pois se preocuparmos com o exterior, nada diferimos dos fariseus.
A comparação que Jesus fez a esses que se preocupam com o exterior, ou seja, fariseus e escribas, foi a de “sepulcros caiados” (Mt 23.27), ou como “copos sujos” que somente é lavado por fora (Mt 23.25).
Nessa de se preocupar com o exterior, os fariseus chegaram ao extremo! Pois recusaram a entrar na casa de Pilatos, para não se contaminar, só que no entanto, eles estavam cheios de maldição no seu interior, que estavam preparados para crucificar o Filho de Deus (Jo 18.28).
Qualquer movimento espiritual que somente cuida dos ritos e leis para a santificação exterior, deixando o interior, esta em situação de perigo.
2) As atividades de nosso espírito, devem ser atingidas pela santificação.
Lemos que o nosso espírito é o nosso “intimo” e o nosso “coração” (Sl 51.6, 10), o centro de todas as nossas atividades espirituais. Veremos a santificação sobre esse três pontos:
a) Como a sede das nossas relações com Deus.
b) A nossa consciência.
c) A fonte das nossas intenções.
Que o nosso espírito possa ser achado plenamente conservado, irrepreensível, para a inda de nosso Senhor Jesus (1 Ts 5.23).

A Santificação alcança a própria sede das nossas relações com Deus.
1) O espírito do homem constitui a plataforma de Deus na sua vida.
Quando o homem não é crente, o seu espírito é morto (Ef 2.1). No despertamento que Deus dá para conduzir à salvação, é o espírito do homem que Deus desperta (Ed 1.1). Ali Deus implanta a fé (Ef 2.8), e ali, no espírito do homem, é que o Espírito Santo testifica que somos Filhos de Deus (Rm 8.16). Então o nosso espírito junto com nossa alma louvam a Deus (Lc 1.46, 47).
2) E se o espírito do crente não for santificado?
O crente é facilmente tentado a começar a confiar em si mesmo e em sua própria força, em vez de confiar inteiramente em Deus. Então ele passa a esquecer do que Deus fez e tem feito por ele (2 Pe 1.9; Jz 7.3), e esquece de que ele, em si mesmo, não possui nada de bom (Rm 7.18).
Foi isto que aconteceu com Pedro (Mt 26.33, 34), e por esta porta que o rei Uzias entrou, para sua desgraça (2 Cr 26.15-19), a porta da exaltação.
Qualquer que se deixa dominar por sua auto-suficiência, dispensa a direção de Deus, e no seu orgulho se julga grande e importante, mas não sabem eles que “enganoso é o coração mas do que tudo” (Jz 17.9).
A até alguns que se levantam contra os que Deus tem colocado para dirigir o seu trabalho (Lc 10.16), esses se tornam desordenados (Tt 1.10).
Qual a raiz desses problemas?
Falta de santificação do espírito!
3) Quando, porém, o espírito é santificado?
Quando a, comunhão do crente com Deus se torna intima (1 Jo 1.3). O crente passa a andar com Deus (Gn 5.24; 6.9), pois anda no espírito (Gl 5.25).
Como rios de águas vivas (Jo 7.38, 39), o Espírito Santo, tem operar a liberdade (2 Co 3.17, 18).
O crente que sempre vê a sua própria insignificância, fica inteiramente dependente de Deus.

A santificação alcança a nossa consciência.
A consciência que opera no espírito do homem, é um conhecimento junto com Deus, a respeito da maneira de como vivemos ou agimos diante do certo e do errado (Rm 2.15).
A sentença da consciência não aceita contestação.
1) Quando a consciência não é santificada?
Quando o homem a desrespeita, ai ela então fica contaminada (Tt 1.15), com ofensa (At 24.16), ou cauterizada (1 Tm 4.2). Quer dizer destruir ou arrancar própria consciência.
Quando um crente chega a esta situação pode dizer, diante dos erros cometidos que: A minha consciência não me julga mais!
Zacarias relata que eles matam e não se tem por culpado (Zc 11.5) e vendem louvando ao Senhor (Zc 11.5). isso acontece quando a consciência não mais atua! Embora a pessoa esteja em pecado, ser extremamente rude com seu irmão (2 Sm 12.5; Mt 7.3, 4).
O fim de tudo isso é uma ruína (naufrágio) na fé (1 Tm 1.19).
2) Uma consciência santificada é, sensível e pura.
Lemos em Hebreus 9.14 que, o sangue de Cisto purifica nossa consciência. Nada do passado perturba, porque tudo que houve já foi acertado com Deus e com os homens, e esta debaixo do sangue de Jesus (1 Jo 1.7)
Existem crentes que só querem acertar com Deus, e não querem acertar com seu irmão, pois não conseguem pedir perdão a ele! Isto pode, mais tarde, trazer conseqüência terríveis, é melhor fazer como Zaqueu, ele restituiu tudo o que tinha tomado com fraude (Lc 19.8), ou como o carcereiro que, novo convertido, lavou as feridas que ele mesmo tinha causado em Paulo e Silas (At 16.33).
Assim a nossa consciência se conserva sensível e nos ajuda a sujeitar-nos a Deus (Rm 13.5).

A santificação deve alcançar a fonte das nossas intenções.
Quando falta santificação em nosso espírito?
Quando nossa intenções são influenciadas pelo engano (Sl 32.2). isto foi o que aconteceu com Jacó, quem em sua intenção de ganhar a primogenitura de Esaú, enganou seu pai Isaque (Gn 27.16, 36), existem alguns que enganam com “peles” aqueles que tem visão fraca (Mt 7.15), ou vem com um beijo, mas atrás esta a traição, como Judas fez com Jesus (Mt 26.48-50), ou uma ferida na quinta costela, como joabe fez com Amasa (2 Sm 20.9, 10).
Quando o nosso espírito é santificado?
Quando deixamos todo o engano (1 Pe 2.1), e passamos a agir com integridade de coração (Sl 78.72; 7.8; 101.2, 6). Quando acontece isso o nosso coração passa a ficar disposto a fazer a vontade de Deus (Pv 21.1).
Quando a noiva de Jesus experimenta a santificação ele fica “toda formosa” (Ct 4.7). Com propósito de coração ela firme (At 11.23), e as suas intenções são sinceras para fazer a vontade de Deus (At 20.24; Fp 1.20).

ATENÇÂO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Liberdade religiosa em risco.

O Brasil, país conhecido em todo o mundo por sua tolerância e respeito às diferenças raciais, religiosas e étnicas, entre outras, encontra-se hoje diante de uma flagrante ameaça à liberdade de expressão e culto.
Dois projetos de lei que se propõem a evitar o preconceito, também possuem regras para silenciar e censurar a pregação da Bíblia Sagrada. E sem que a maioria da população se dê conta disso, estão seguindo o trâmite de aprovação no Congresso Nacional.
Um deles está no Senado, prestes a se tornar lei (PL 122/06) e outro com o mesmo teor está na Câmara dos Deputados (PL 6418/2005).
Em breve poderemos assistir pastores sendo presos por pregarem o Evangelho, como em muitos países da África, e pais perdendo a guarda dos filhos por transmitirem a sua convicção religiosa, como ocorre em localidades do Oriente Médio.
Casos como na China e na Coréia do Norte, onde pastores são presos por distribuírem Bíblias, podem se tornar comuns.
Crime de opinião religiosa
Uma leitura mais apurada no texto do PL 122/06 – que prevê detenção de um a três anos para quem for condenado por injúria ou intimidação ao expressar um ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário ao dos homossexuais – revela que, na prática, a pregação de alguns trechos da Bíblia poderão ser criminalizados, a despeito das diferentes interpretações de correntes doutrinárias.
O PL 122/06 está prestes a ser votado pelos senadores e em seguida seguirá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para se tornar lei. Confira os principais pontos do projeto aqui. O governo é favorável à criação desta nova lei e seu posicionamento está claramente expresso no programa “Brasil Sem Homofobia” (leia mais).
Um projeto ainda mais pernicioso e semelhante a este que tramita na Câmara, o PL 6418/2005, ainda prevê aumento da pena em um terço para qualquer um que fabrique, distribua ou comercialize quaisquer pontos de vista contra homossexuais, sejam impressos ou verbais.
No caso de materiais impressos, a nova lei prevê o confisco e a destruição dos mesmos, o que expõe a Bíblia Sagrada ao risco de ser recolhida e destruída pelas autoridades brasileiras. No caso de transmissões televisivas ou radiofônicas, a lei prevê a suspensão delas.
Perseguição aos ofertantes

A ameaça torna-se ainda mais gritante ao atingir os próprios crentes brasileiros, que são os principais financiadores de missões, igrejas e programas nos meios de comunicação de massa que se propõem a pregar o Evangelho de Cristo.
Isso porque, pelo que está previsto no PL 6418/2005, quem financia, patrocina ou presta assistência a qualquer um que “transgredir essa lei”, ou seja, que pregar qualquer ponto que desagrade a um homossexual, poderá ser condenado a uma pena de dois a cinco anos de prisão.
Como cristãos, ou seja, como defensores do amor ao próximo pregado por Jesus Cristo, não aceitamos que qualquer pessoa, seja homossexual ou não, sofra atos de violência, seja proibida de permanecer em locais públicos ou tenha seus direitos civis violados – pontos que estão servindo de justificativa para os que defendem tais projetos.
Só não podemos permitir a invasão de um direito assegurado na Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, inciso VI: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença”.
Por isso, diante desta séria ameaça aos direitos religiosos de todos nós, cidadãos cristãos, principalmente aos evangélicos, cresce a demanda por uma intensa mobilização por parte de todos aqueles que, independentemente de aprovarem ou não a conduta homossexual, desejam garantir o direito de livre expressão de suas opiniões e convicções, sejam elas contrárias ou não ao homossexualismo.
Esta mobilização, além de ser expressa em orações e jejuns, deve ser acompanhada de uma dinâmica prática, sob diferentes formas, tais como:
1. Envie seu protesto para os senadores e deputados envolvidos na aprovação destas Leis... (veja listagem de alguns deles aqui) por meio de cartas, telefonemas, fax e emails;
2. Participe de abaixo-assinados que expressem o descontentamento com estes projetos de lei e assegure que eles sejam entregues às autoridades;
3. Entre em contato com o parlamentar em quem votou e chame a atenção dele à questão;
4. Repasse estas informações sobre a ameaça que estas leis trarão à liberdade de expressão e culto no Brasil a TODOS os seus conhecidos. Utilize seu mailing pessoal e os meios de comunicação de sua igreja.
Nossa tão propagandeada liberdade religiosa pode estar com os dias contados. E não é apenas o cristianismo que está correndo o risco de ser censurado. O islamismo e o judaísmo também, pois todas tratam do assunto em seus livros sagrados.
Portanto, o que está em questão não é o homossexualismo em si e sim a criação de um crime de expressão e opinião religiosa.

fonte: Missão Portas Abertas

Os principasi pontos da nova lei:
1. constrangimento intimidatório de ordem moral, filosófico ou psicológico - 1 a 3 anos de prisão
2. injúria (ofender reputação, dignidade ou decoro) - 1 a 3 anos de prisão
3. dispensa direta ou indireta de empregado homossexual - 2 a 5 anos de prisão
4. impedir ou proibir permanência em estabelecimento público ou privado aberto ao público - 1 a 3 anos de prisão
5. recusa de recrutamento de candidato homossexual- 3 a 5 anos de prisão
6. impedir hospedagem em hotel, motel ou pousada - 3 a 5 anos de prisão
7. impedir aluguel ou venda de imóveis a homossexual - 2 a 5 anos de prisão
8. impedir manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público - 2 a 5 anos de prisão
Efeitos da condenação: prisão, pagamento de multa de até 10 mil Ufir e suspensão de funcionamento do estabelecimento por três meses
Fonte: Agência Senado

Projeto conta com o apoio do Governo Federal
No Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, 17 de maio, representantes de grupos gays, lésbicas e transgêneros se reuniram com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, para pedir apoio à aprovação do PL 122/06.
Na ocasião, Vannuchi disse que Governo Federal é favorável à aprovação do projeto. “O que precisa ser feito agora é traçar uma estratégia política para sua aprovação”, disse ele. E Tarso Genro informou que havia colocado sua equipe de assuntos legislativos à disposição do movimento GLBT para ajudar na elaboração de estratégias para a tramitação do projeto no Senado).

A Lei: 6.418, DE 2005

COMISSÃO DIREITOS HUMANOS E MINORIAS
o
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 6.418, DE 2005
os
(Apensados os Projetos de Lei n : 715/1995; 1.026/1995; 1.477/2003;
5.452/2001; 6.840/2002; 2.252/1996, 6.573/2006 e 987/2007)
Define os crimes resultantes de
discriminação e preconceito de raça, cor,
religião, descendência ou origem nacional
ou étnica, idade ou orientação sexual.
O Congresso Nacional decreta:
CAPÍTULO I
DA DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de
discriminação e preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual,
descendência ou origem nacional ou étnica.
Parágrafo único: Para efeito desta Lei, entende-se por
discriminação toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em
raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou
étnica que tenha por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento,
gozo ou exercício em igualdade de condições de direitos humanos e liberdades
fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer
outro campo da vida pública.
CAPÍTULO II
DOS CRIMES EM ESPÉCIE
Discriminação resultante de preconceito de raça, cor, religião, orientação
sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
Art. 2º. Negar, impedir, interromper, restringir ou dificultar por motivo
de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou
origem nacional ou étnica o reconhecimento, gozo ou exercício de direito
assegurado a outra pessoa.
Pena – reclusão, de um a três anos.
§ 1° No mesmo crime incorre quem pratica, difunde, induz ou incita a
discriminação ou preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual,
descendência ou origem nacional ou étnica ou injuria alguém, ofendendo-lhe a
dignidade e o decoro, com a utilização de elementos referentes à raça, cor,
religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
Aumento da pena
§ 2º. A pena aumenta-se de um terço se a discriminação é praticada:
I – contra menor de dezoito anos;
II – por funcionário público no exercício de suas funções ou a
pretexto de exercê-las;
III – através da fabricação, comercialização, distribuição, veiculação
de símbolo, emblema, ornamento, propaganda ou publicação de qualquer
natureza que negue o holocausto ou utilize a cruz suástica ou gamada, para
fins de divulgação do nazismo;
IV - através de meio de comunicação social, publicações de
qualquer natureza e rede mundial de computadores – internet;
IV – contra o direito ao lazer, à cultura, à moradia, à educação e à
saúde;
V – contra a liberdade do consumo de bens e serviços;
VI – contra o direito de imagem;
VII – contra o direito de locomoção;
VIII – com a articulação de discriminação, baseada em gênero,
contra a mulher.
Violência resultante de discriminação raça, cor, religião, orientação
sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
§3°. A pena aumenta-se da metade se a discriminação consiste na
prática de:
I – lesões corporais (art. 129, caput, do Código Penal);
II – maus tratos (art. 136, caput, do Código Penal);
III – ameaça (art. 147 do Código Penal);
IV – abuso de autoridade (arts. 3º e 4º da Lei nº 4.898, de 09 de
dezembro de 1965).
Homicídio qualificado, tortura, lesões corporais de natureza grave e lesão
corporal seguida de morte
§4º Se o homicídio é praticado por motivo de preconceito de raça,
cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica
aplica-se a pena prevista no art. 121, §2º do Código Penal, sem prejuízo da
competência do tribunal do júri.
§ 5° Se a tortura é praticada pelos motivos descritos no parágrafo
anterior, aplica-se a pena prevista no artigo 1° da Lei nº9.455/97.
§ 6° Em caso de lesão corporal de natureza grave, gravíssima e
lesão corporal seguida de morte, motivadas pelas razões descritas no
parágrafo 3° aplicam-se, respectivamente, as penas previstas no art. 129, §§
1º, 2º e 3º do Código Penal, aumentadas de um terço.
Discriminação no mercado de trabalho
Art. 3°º Deixar de contratar alguém ou dificultar sua contratação por
motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência
ou origem nacional ou étnica.
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 1º A pena aumenta-se de um terço se a discriminação se dá no
acesso a cargos, funções e contratos da Administração Pública.
§ 2º Nas mesmas penas incorre quem, durante o contrato de
trabalho ou relação funcional, discrimina alguém por motivo de preconceito de
raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou
étnica.
Atentado contra a identidade étnica, religiosa ou regional
Art. 4º Atentar contra as manifestações culturais de reconhecido
valor étnico, religioso ou regional, por motivo de preconceito de raça, cor,
religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Associação criminosa
Art. 5º Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, sob denominação
própria ou não, com o fim de cometer algum dos crimes previstos nesta Lei:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem financia ou de
qualquer modo presta assistência à associação criminosa.
Discriminação Culposa
Art. 6° Se a discriminação é culposa:
Pena- detenção de seis meses a um ano.
Parágrafo único: Na discriminação culposa a pena é aumentada da
metade se o agente não procura diminuir as conseqüências do seu ato.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º Os crimes previstos nesta Lei são inafiançáveis e
imprescritíveis, na forma do art. 5º, XLII, da Constituição Federal.
Art. 8°. A concorrência de motivos diversos ao
preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem
nacional ou étnica, não exclui a ilicitude dos crimes previstos nesta Lei.
Art. 9°. Nas hipóteses dos artigos 2º e 5º, o juiz pode
determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do
inquérito policial, sob pena de desobediência:
I – o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos
exemplares do material respectivo;
II – a cessação das respectivas transmissões radiofônicas
ou televisivas;
III – a suspensão das atividades da pessoa jurídica que
servir de auxílio à associação criminosa.
Parágrafo único. Constitui efeito da condenação, após o
trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido e a
dissolução da pessoa jurídica que servir de auxílio à associação criminosa.
Art. 11. São revogadas a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de
1989 e o artigo 140, § 3°, do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 –
Código Penal .
Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Sala da Comissão, em 10 de julho de 2007.
Deputada JANETE ROCHA PIETÁ
Relatora)

Contatos

Contatos com os senadores diretamente envolvidos no PL 122/06:
Fátima Cleide Rodrigues da Silva (PT-RO), relatora do projeto (favorável)
Tel.: (61) 3311-2391 a 2397
Fax: (61) 3311-1882
Correio eletrônico: fatima.cleide@senadora.gov.br
Paulo Renato Paim (PT-RS), apresentou diversos projetos neste sentido, condensados no PL 122/06 (favorável)
Tel.: (61) 3311-5227/5232
Fax: (61) 3311-5235
Correio eletrônico: paulopaim@senador.gov.br
Marcelo Bezerra Crivella (PRB-RJ) – (contrário à redação como está)
Tel.: (61) 3311-5225/5730
Fax: (61) 3311-2211
Correio eletrônico: crivella@senador.gov.br
Para encontrar os nomes, endereços e telefones de cada senador e a íntegra do projeto de lei acesse: http://www.senado.gov.br ou ligue gratuitamente de qualquer lugar do país no Alô Senado 0800 61 22 11.
Contatos com os deputados diretamente envolvidos no PL 6418/2005:
Janete Rocha Pietá (PT-SP), relatora do projeto (favorável)
Telefone:(61) 3215-5578
Fax: (61) 3215-2578
Correio eletrônico: dep.janeterochapieta@camara.gov.br
Pastor Manoel Ferreira (PTB-RJ) (contrário à redação como está)
Telefone:(61) 3215-5226
Fax:(61) 3215-2226
Correio eletrônico: dep.pastormanoelferreira@camara.gov.br
Para encontrar os nomes, endereços e telefones de cada deputado e a íntegra do projeto de lei acesse: http://www.camara.gov.br.

Confira a lista de senadores que integram a CDH
Peça para todos os senadores, em especial os que integram a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, principalmente os do seu Estado, a votarem CONTRA o PLC 122/2006.
Alô Senado: 0800 61 22 11 (ligação gratuita)
Também envie e-mails
RELAÇÃO DOS SENADORES QUE INTEGRAM A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA:
1) PRESIDENTE: Senador Paulo Paim - RS: paulopaim@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-5227/5232
Fax: (61) 3311-5235
2) VICE-PRESIDENTE: Senador Cícero Lucena - PB: cicero.lucena@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311.5800 5808
Fax: 61) 3311.5809
3) FÁTIMA CLEIDE - RO: fatima.cleide@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2391 a 2397 Fax: (61) 3311-1882
4) PATRÍCIA SABOYA GOMES - CE: patricia@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2301/2302
Fax: (61) 3311-2865
5) INÁCIO ARRUDA - CE: inacioarruda@senador.gov.br
Tel.: (61)3311-5791 / (61)3311-5793 Fax: (61)3311-5798 Inácio Arruda
6) LEOMAR QUINTANILHA - TO: leomar@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2073 a 2078 Fax: (61) 3311-1773
7) GERALDO MESQUITA JÚNIOR - AC: geraldo.mesquita@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-1078/1278/1279 Fax: (61) 3311-3029
8) PAULO DUQUE - RJ: paulo.duque@senador.gov.br
Tel.: 61-3311.2431 a 2437 Fax: 61-3311.2736
9) WELLINGTON SALGADO DE OLIVEIRA - MG: wellington.salgado@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2244/2245 Fax: (61) 3311-1830
10) GILVAM BORGES - AP: gilvamborges@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-1717 1719 1720 Fax: (61) 3311-1723
11) CÉSAR BORGES - BA : cesarborges@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2212 a 2217
Fax: (61) 3311-2982
12) ELISEU RESENDE - MG: eliseuresende@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311.4621 / 4791
Fax: (61) 3311.2746
13) ROMEU TUMA - SP: romeu.tuma@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2051/2057 Fax: (61) 3311-2743
14) JONAS PINHEIRO - MT: jonaspinheiro@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2271/2272 Fax: (61) 3311-1647
15) ARTHUR VIRGILIO - AM: arthur.virgilio@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-1413/1301 Fax: (61) 3311-1659
16) CRISTOVAM BUARQUE - DF: cristovam@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2281 Fax: (61) 3311-2874
17) JOSÉ NERY - PA : josenery@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2104 Fax: (61) 3311-1635
18) SERYS SLHESSARENKO - MT: serys@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2291/2292
Fax: (61) 3311-2721

19) EDUARDO SUPLICY - SP: eduardo.suplicy@senador
Tel: (61) 3311-3213/2817/2818
Fax: (61) 3311-2816

20) SÉRGIO ZAMBIASI - RS: sergio.zambiasi@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-1207/1607
Fax: (61) 3311-2944

21) SIBÁ MACHADO - AC: siba@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2184 a 2189
Fax: (61) 3311-2859
22) IDELI SALVATTI - SC: ideli.salvatti@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2171/2172
Fax: (61) 3311-2880
23) MÃO SANTA - PI: maosanta@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2333/2335
Fax: (61) 3311-5207

24) ROMERO JUCÁ - RR: romero.juca@senador.gov.br
Tel.: 311-2111 a 2117
Fax: (61) 311-1653
25) VALTER PEREIRA - MS: valterpereira@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2222/2224
Fax: (61) 3311-1750
26) JARBAS VASCONCELOS - PE: jarbas.vasconcelos@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-3245
Fax: (61) 3311- 1977

27) EDISON LOBÃO - MA: edison.lobao@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2311 a 2313
Fax: (61) 3311-2755

28) HERÁCLITO FORTES - PI: heraclito.fortes@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2131 a 2134
Fax: (61) 3311-2975

29) JAYME CAMPOS - MT: jayme.campos@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311.4061 / (61) 3311.1048
Fax: (61) 3311.2973
30) MARIA DO CARMO ALVES - SE : maria.carmo@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-1306/4055
Fax: (61) 3311-2878
31) MÁRIO COUTO - PA: mario.couto@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-3050
Fax: (61) 3311-2958
32)LÚCIA VÂNIA - GO: lucia.vania@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2035/2844
Fax: (61) 3311-2868
33) PAPALÉO PAES - AP: papaleo@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-3253/3258/3262/3277
Fax: (61) 3311-3293
34) FLÁVIO ARNS - PR: flavioarns@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2402 a 2405 Fax: (61) 3311-1935
35) Magno Malta - ES :magnomalta@senador.gov
Tel.: (61) 3311-4161/5867
Fax: (61) 3311-1656
36) Marcelo Crivella - RJ: crivella@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-5225/5730
Fax: (61) 3311-2211.

O ABAIXO-ASSINADO:
VINACC
VISÃO NACIONAL PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ
Uma visão Cristocêntrica
Campina Grande, Paraíba, Brasil
www.vinacc.org.br

ABAIXO-ASSINADO

MANIFESTO À SOCIEDADE BRASILEIRA E AOS PODERES CONSTITUÍDOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
CONTRA O PLC 122/2006(Senado Federal), PL 6418/2005(Câmara dos Deputados)
A Sociedade Brasileira, através dos signatários deste abaixo-assinado, vem perante os Poderes constituídos da República Federativa do Brasil, por meio do presente expediente declarativo e denunciativo, fulcrado no nosso direito constitucional fundamental de livre manifestação do pensamento – art. 5º, IV da Constituição Federal – apresentar-lhes, para reflexão e engajamento nesta causa, nosso Manifesto em Defesa da Liberdade Religiosa e Institucional, da Livre Manifestação do Pensamento e contra a aprovação do Projeto 122/2006, que tramita no Senado Federal, e o Projeto 6418/2005, que tramita Câmara dos Deputados, que visam, a pretexto de combater a homofobia, amordaçar os cidadãos e instituições deste país, tendo em vista as razões adiante explicitadas:

1) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque estes, ao criminalizarem toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo e às suas práticas, ferem o direito fundamental que cada cidadão tem de, livremente, manifestar-se, expressar-se e opinar sobre qualquer tipo de conduta moral ou tema social. A Constituição Federal garante a todos, como mandamento jurídico inviolável, o direito de se posicionar, a favor ou contrariamente, em relação a qualquer fato social ou comportamento humano. Vivemos sob a égide de um sistema constitucional que estabelece, ainda, como objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade livre, justa e plural, sem espaço para qualquer tipo de discriminação, inclusive a religiosa, como fazem os dois PL's.
2) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque estes cerceiam o direito constitucional fundamental que temos de liberdade de consciência, crença e culto. Ao afirmarem que toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo – incluindo aqui sermões e textos bíblicos que se posicionam contra as práticas homossexuais – constitui-se em crime de homofobia – isto é, violência contra os homossexuais – o Projeto está a estabelecer no Brasil o mais terrível tipo de legislação penal, típica de Estados totalitários, os Crimes de Mera Opinião. Repudiamos, veementemente, tal tentativa de censura e limitação das liberdades individuais e coletivas, pois manifestar-se contrariamente – sem violência – a respeito de um comportamento nada mais é do que o exercício constitucional, legítimo e legal do direito de liberdade de consciência e crença.
3) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque a Constituição Federal nos afirma e estabelece que, ao contrário do que se quer realizar – isto é, tornar crime manifestações religiosas, filosóficas, científicas e políticas reprovando as práticas homossexuais – “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política” (CF, art. 5º, VIII).
4) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque tais proposições legislativas, por serem de natureza penal e não simplesmente civil, demonstra-nos que o objetivo não é combater a violência contra os homossexuais, mas sim impor tal condição a todos e torná-la imune de críticas ou de posicionamentos contrários. A idéia das proposições legislativas referidas não é conscientizar ou incluir; a idéia é “colocar na cadeia” qualquer do povo que seja contrário ao homossexualismo e manifesta essa sua posição moral e de consciência. Isso nos resta claro, tendo em vista os projetos de lei serem de natureza criminal. Se assim não o fosse, nós nos solidarizaríamos e apoiaríamos tal iniciativa legislativa, porque também somos contra toda e qualquer tipo de violência.
5) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque entendemos que o nosso Ordenamento Jurídico – seja através da Constituição Federal, seja através das demais leis ordinárias ou complementares deste país, já contemplam as reivindicações de proteção que os adeptos dos PL's buscam implementar. Por exemplo, se qualquer cidadão sofrer contra si um ato de violência, seja ela física, psicológica ou moral, já temos leis penais suficientes para serem usadas num caso como esse. Por qual razão, então, se querer privilegiar, concedendo super-direitos, verdadeiros privilégios, a um grupo específico? Todos são iguais perante a lei! E se há necessidade de maior proteção a um grupo específico que se criem políticas públicas de atendimento e não leis penais que visam colocar o restante da sociedade na cadeia!
6) Ademais, cremos na Bíblia como única regra de fé e prática e, em assim sendo, Deus criou o ser humano a Sua imagem e semelhança como homens e mulheres que se unem, religiosa e legalmente, em casamento para a constituição de uma família fundamentada nos princípios e valores da fé cristã. Para nós, a Bíblia, ao estabelecer como pecado o homossexualismo, fá-lo do mesmo modo como o faz para outros tantos tipos de pecado, tais como, a prostituição, o adultério, a inveja, a idolatria, o homicídio, o incesto, a pedofilia, a mentira, a glutonaria, a maledicência, o roubo e etc. Assim, cremos que toda e qualquer conduta pecaminosa deve ser reprovada, porque o pecado afasta o homem e a sociedade de Deus.
7) Por assim ser, crendo na Bíblia como única regra de fé em prática, sabemos que cada um dará conta de si mesmo a Deus, de modo que, as escolhas e predileções que cada um faz aqui neste mundo acontecem, porque Ele nos deu o livre-arbítrio. Deus, através da sua Palavra, aponta-nos o Caminho, a Verdade e a Vida em que devemos andar. Por isso, pregamos, baseados na Bíblia, contra o pecado e amando o pecador. Mas a mensagem da Palavra de Deus é para os que, voluntariamente, abrem o seu coração para a Salvação em Cristo Jesus. O Cristianismo não é impositivo. Ele dá espaço para que o ser humano faça a sua escolha. É assim que a Igreja atua na sociedade: respeitando a liberdade de cada um, mesmo que esta vá de encontro à Palavra de Deus. Somos, assim, porque o nosso Deus não nos fez seres adestrados, ao contrário, Ele nos deu total liberdade para decidirmos sobre as nossas vidas. Ele não nos quer à força ou sob coação. Para nós, quem nos convence do pecado, é o Espírito Santo de Deus e, por assim ser, nada é por força ou por violência.
8) Assim, conclamamos a Sociedade Brasileira e os Poderes Constituídos da República Federativa do Brasil, especialmente, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, a se unirem contra estes Projetos de Lei (PL 122/2006 e PL 6418/2005), inconstitucionais e ilegítimos, que restringem, de modo absoluto, direitos e garantias fundamentais do ser humano e da sociedade em geral, que foram conquistados, historicamente, a preço de muito sangue, suor e lágrimas. Todos são iguais perante a lei. Que não haja nenhum tipo de discriminação promovida pelo próprio Estado, nem que este queira impor – colocando o aparato policial e o sistema prisional a serviço disso – a toda uma sociedade – que, no nosso caso, é eminentemente cristã – o modo de ser de um grupo específico, seja ele qual for, seja ele minoria ou maioria.

Que Deus abençoe a todos!

Dr. Uziel Santana
Professor de Direito da UFS
Colaborador da VINACC

folha do ABAIXO-ASSINADO
VINACC
VISÃO NACIONAL PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ
Uma visão Cristocêntrica.
www.vinacc.org.br

ABAIXO-ASSINADO
e
MANIFESTO À SOCIEDADE BRASILEIRA E AOS PODERES CONSTITUÍDOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
CONTRA O PLC 122/2006(Senado Federal), PL 6418/2005(Câmara dos Deputados)

Nome - em letras de Forma
Assinatura ou Rubrica
N.° RG
Cidade
UF


Depois de preenchido, favor encaminhar esse abaixo-assinado para:
VINACC, Caixa Postal 619, CEP 58100-970 -Campina Grande/PB
OBS.:
• Lembramos que este abaixo assinado estará sendo encaminhado, pessoalmente, para todos os líderes de partidos no Senado e na Câmara, bem como os presidentes de cada casa, além de todos os membros das comissões em que os referidos projetos estão tramitando no Congresso Nacional, bem como aos presidentes dos demais Poderes da República.
• Só serão considerados validas as assinaturas, se estiverem legíveis e preenchidos todos os campos - isto é de extrema importância!

grato irmão Franklin

Jesus, Rei dos reis e Senhor dos senhores!

Introdução
Neste mundo há muitas pessoas que estão se tornado senhores, investidos de autoridade, poder gloria humana, majestade, etc..., ou até senhores com um grande poder bélico e até mísseis que querem ser os “todos poderosos”, mas aqui na terra diante de um Deus tão grande, tão majestoso, cheio de glória e poder como Jesus Cristo, eles nada são.
Como vemos o exemplo de Nabucodonosor, que os reis da terra são efêmeros. Ele foi um dos maiores reis que o mundo já teve, seu domínio era de sobre modo extenso. Ele aparentava ser indestrutível, mas o Todo-poderoso o humilhou e fê-lo reconhecer que os reis da terra são efêmeros, como ele.
pois Nabucodonosor confessou desse jeito: “Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração” (Dn 4.34).
Outro exemplo é que os senhores aqui da terra, têm sua autoridade limitada geograficamente é o de Xerxes. Ele era rei de Pérsia, mais reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias (Et 1.1). Em 483 a. C., reuniu talvez o maior exercito que já havia sido formado, o qual contava com mais de 180 mil homens provenientes de todas as partes do império. Partiu com uma imensa esquadra que os fenícios haviam construído para ele. Empregou uma fileira dupla de navios para formar duas pontes sobre o Helesponto e abriu um canal através do istmo da península do monte Atos. Em 480 a.C., atravessou o Helesponto com seus guerreiros e invadiu a Grécia (Ática).
Xerxes obteve uma vitória nas Termópilas derrotando Leônidas. Entrou em Atenas e incendiou todas as casas e templos. Mas, em 480 a.C., sua esquadra foi destruída na batalha de Salamina. Temendo que sua linha de suprimentos fosse cortada, Xerxes retornou à Pérsia deixando na Grécia uma força sob o comando de seu cunhado Mardônio. No ano seguinte, os gregos derrotaram Mardônio em Platéia.
As fontes gregas, porém, provavelmente apresentam um retrato parcial de Xerxes. Sua aventura na Grécia constituiu-se em um fracasso.
Só o amor de Ester o consolaria. Assim vemos que jamais os reis da terra conseguiram dominar todo o Planeta.
Egípcios, gregos, romanos, assírios, persas, babilônicos, etc..., nunca alcançaram hegemonia total do mundo.
Outra coisa que devemos analisar nos reis e senhores daqui da terra, é que eles desaparecem com a morte. Alexandre, chamado de o Grande, assombrou o mundo com suas conquistas. O jovem macedônio tencionava governar a terra e implantar a cultura helênica em todos os cantos do Planeta. Mas aos 33 anos de idade (356-323 a. C.) morreu sem completar seus planos. Desaparecendo assim homem.
Até aqui vimos sobre os reis e senhores daqui da terra, agora veremos sobre O Reis dos reis e Senhor dos senhores.

Como base para nosso estudo, estaremos usando os textos abaixo:
Apocalipse 17.14.
Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
1 Timóteo 6.15
A qual há seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso SENHOR, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Apocalipse 19.11-16
E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.

A realeza de Cristo demonstrada na Bíblia.
Ao longo das Escrituras Sagradas podemos ver e conhecer à realeza de Jesus Cristo, expressa pelos Seus servos durante anos. Dispensacional e historicamente, o ministério de Jesus é tríplice, sendo eles: o de Profeta, Sacerdote e Rei.
Como Profeta, Seu ministério como profeta, foi o de realizar milagres e maravilhas (Lc 7.16), ao mesmo tempo para evangelizar (Lc 4.18).
Como Sacerdote, Ele está intercedendo por nós ao Pai (Hb 7.23-28).
E Ele virá como Rei, para pelejar contra o inimigo, trazendo juntos os seus santos (Ap 19.11-16).

Tipologia de Sua realeza.
Essas tipologias podem ser que, seus tipos tenham falhado em alguns pontos (ex. Davi e Salomão), mas suas virtudes figura Jesus, vejamos a seguir:

1) Melquisedeque.
Melquisedeque era rei e ao mesmo tempo era sacerdote (Gn 14.18). Na profecia de Zc 6.13 lemos que “assentar-se-á no seu trono e dominará, e será sacerdote no seu trono, e conselho de paz haverá entre ambos os ofícios.” Nessa passagem estam expostos os dois ofícios de Cristo, como o de sacerdote e rei tão aguardado por Israel. Na Epístola aos Hebreus vemos o autor destacar esse dois ofícios de Cristo como sendo sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 56), o que o faz superior a de Arão a dos sacerdotes levíticos, que não é eterno. Um fato mais surpreendente sobre Melquisedeque e que a Bíblia não reata sua genealogia e nem sua família (Hb 7.1-3), não sabendo o começo de seus dias e nem seus dias finais. Melquisedeque era um tipo de Jesus por que sacerdócio não tem começo e nem fim, é eterno, como o de Cristo (Sl 110.4 e Hb 7.3).
Melquisedeque é chamado de rei da justiça (Hb 7.2) pois exerceu seu chamado com justiça. Jesus é rei justo num sentido único e sublime (Jr 23.6; 33.16; Ap 19.11), Melquisedeque também é chamado de rei de rei de paz (Hb 7.2), primeiro Jesus veio para dar a justiça de Deus aos homens. Na sua segunda vinda Ele dará a paz universal, pois Ele é Senhor da paz (2 Ts 3.16).

2) Davi.
Davi, o maior rei que Israel já teve, homem conforme o coração de Deus e que fazia a vontade do Pai (At 13.22), caiu em adultério com Bate-Seba ao mesmo tempo o homicídio de seu marido (2 Sm 11), sendo reprovado por Deus (2 Sm 12). Mas Jesus mesmo Ele sendo tentado, não cedeu a tentação (Mt 4). Ele é amado do Pai (Mt 3.17) e sucessor legal é infinito de Davi (Lc 1.32).

3) Salomão.
Salomão um dos reis mais sábios, se não o mais sábio, que teve na terra, usou a sua sabedoria (dada por Deus) para governar seu país. Mas isso não impediu que ele deixasse se levar por suas esposas (1 Rs 11.1), permitindo que sua esposas afetassem sua lealdade a Deus. Não usando sua sabedoria, parou de obedecer a Deus (1 Rs 11.2), parando de o seguir a Deus (1 Rs 11.6). Logo após esse ato de desobediência, ele edificou altares a deuses estranhos como o altar a Quemos e a Moloque (1 Rs 11.7), caindo assim em idolatria. Mas Jesus usou Sua sabedoria e usando ela, pois Ele reinará com sabedoria, justiça e paz, sendo que Ele é maior do que Salomão (Mt 12.42 e Lc 11.31).

Sua realeza profetizada.
O salmista, muitos anos antes de Jesus vir a terra, profetizou dizendo que Jesus Cristo é o Rei ungido pelo Pai sobre o monte santo de Sião (Sl 2.6), estando apto a dominar no meio dos Seus inimigos (Sl 110.2), e florescerá sobre Ele a coroa (Sl 132.18), pois está posto o principado da paz sobre Seus ombros (Is 9.6).
Isaías também profetizou acerca de Jesus como sendo rei, Jesus reinará efetivamente com justiça (Is 32.1), pois será o próprio Deus reinando aqui na terra (Is 52.7), e então reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra (Jr 23.5).

Sua realeza reconhecida.
O evangelista Mateus aplicou a profecia de Zacarias capitulo 9 e versículo 9, ao Senhor, quando Ele entrou triunfante em Jerusalém montado em um jumentinho (Mt 21.4, 5), isso foi o reconhecimento de Sua realeza, numa sublime inspiração do Espírito Santo.
Essa realeza também foi reconhecida pelos magos, quando foram oferecer ofertas ao Senhor, quando eles pronunciaram a profecia de Miquéias capitulo 5 e versículo 2 (Mt 2.5, 6). Até Pilatos reconheceu a Sua realeza (Jo 18.39). A rejeição temporária dos judeus a realeza de Jesus Cristo, não alterou a verdade bíblica de que Ele é Rei.
Vejamos o que Jesus testificou de Si próprio em Mt 13.41 “Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.” Na explicação da parábola do joio do campo, Ele falou de Seu reino.
Em Mt 16.27, 28 “Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.” Jesus explicando sobre a salvação, testificou de Seu reino.
Também em Jo 18.33-37 “Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim? Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.”
Pilatos indagou Jesus perguntando se Ele era rei, e Jesus testificou dizendo: “Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade” (Jo 18.37).

Sua realeza manifestada na cruz.
O ladrão que esta na cruz com Jesus, pediu que Ele se lembrasse dele ao entrar em seu reino (Lc 23.42). Quando Jesus estava na cruz, tinha uma inscrição sobre Sua cabeça dizendo: “Este é Jesus, o Rei dos judeus” (Mt 27.37), vendo esta inscrição sobre a cabeça do Mestre, os principais sacerdotes dos judeus contestaram a inscrição (Jo 19.22), mas a reposta de Pilatos foi enfática, dizendo: “O que escrevi, escrevi.” (Jo 19.22). A testificação de que Jesus é o Rei, foi para que todos soubessem; por isso escreveram em varias línguas (Jo 19.21).
Outro ponto importante é que, os reis e senhores terrenos perdem tudo ao morrer, mas Cristo, no entanto, na cruz do Calvário, consolidou seu eterno Reinado, tornando-se Senhor dos senhores. Que diferença!
Jesus, como sendo Rei, não pode ser detido pela morte, ele venceu a própria morte. Por esse motivo Ele está vivo para todo o sempre (Ap 1.18).

Sua realeza demonstrada.
Ao proferir várias parábolas sobre o Reino, Jesus exerceu Sua autoridade e domínio completo, quando declarou ser maior do que Salomão (Mt 12.42), demonstrando Sua superioridade aos reis da terra e que todo o poder Lhe pertence, tanto no céu e na terra! (Mt 28.18).

O Senhorio de Cristo demonstrado na Bíblia.

A doutrina do senhorio de Cristo, é profundamente bíblica. Não deixando ninguém confuso sobre o tema. Vejamos:

Ele é o Senhor do sábado!
Quando os fariseus esforçaram-se para tentar Jesus e Seus discípulos, por causa das espigas colhidas no dia de sábado e na hora da fome, o Senhor eu um esclarecimento singular: “Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.” (Mt 12.8; Mc 2.28 e Lc 6.5). Notemos a palavra “até”, pois dá-nos entender que o, Senhorio de Jesus, é uma dimensão infinita, por que Ele é Senhor de tudo (Mt 28.18).

Ele é Senhor de todos!
Pedro declarou o senhorio de Cristo, ao pregar na casa de Cornélio (At 10.36), dessa maneira, sabendo que Jesus é Senhor de todos, entendemos porque o evangelho é para todos (Mc 16.15 e Rm 1.16). o evangelho é para todos porque Ele é o Senhor de todos.

Ele é nosso Senhor!
Uma coisa muito importante que precisamos saber é, de que é fácil receber a Cristo como Salvador, porquê? Por que salvar pode ser de, uma enfermidade, da miséria, do perigo, da perseguição, etc..., mas reconhecer ou aceitá-Lo como nosso Senhor é muito difícil. o apostolo Pedro aceitou-O tanto como Senhor e Salvador (2 Pe 3.2).
Mas este é o dever de cada servo de Deus: render-se ao senhorio de Cristo, até que, em verdade, comande nossas vidas e dirija por inteiro (Rm 1.4; 5.21; 7.25 e 1 Tm 1.2, 12).

Ele é Senhor!
Ainda que alguém negue o senhorio de Cristo, Ele continuará sendo o Senhor. O selo desse senhorio foi manifestado em Sua ressurreição dentre os mortos (At 2.24), e de modo nenhum pode ser contestado, pois Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.36).
João Batista veio preparar o caminho do Senhor (Mt 3.3), quando Satanás o tentou nos deserto, tentou o Senhor (Mt 4.7), Ele foi para o sepulcro como Senhor, e como Senhor de lá saiu (Mt 28.6), o dia da Sua vinda é chamado como o “Dia do Senhor” (1 Ts 5.2), e o nome que salva é o nome do Senhor (Rm 10.13).

Ele é o Senhor dos senhores!
Na batalha do Armagedom, Ele vencerá! Porque Ele é o “Senhor dos senhores” (Ap 17.14). Dando a entender que Ele já era Senhor antes desse episodio, pois eles, os reis sem reino, combateram contra Ele, por que Ele é Senhor dos senhores. E no Seu manto, no dia da batalha, estará escrito o que Ele é, o “Senhor dos senhores” (Ap 19.16). Sendo Senhor até destes que pelejarão contra Ele regerá com vara de ferro (Ap 19.15).

Cristo e Sua autoridade.
Como Rei dos Reis e Senhor dos senhores, Jesus têm autoridade total em tudo, vejamos a onde Ele tem autoridade:
1) Sua palavra tem autoridade (Mc 4.39-41 e Lc 4.32);
2) Ele tem autoridade sobre os demônios (Mc 1.27, 34, 39; Lc 4.36);
3) Ele tem autoridade para curar (Mc 1.34; 2.11 e Lc 5.24);
4) Ele tem autoridade para perdoar pecado (Lc 5.24; Mc 2.10 e Jo 8.11);
5) Ele tem autoridade para exercer juízo (Jo 5.24);
6) Ele tem autoridade para ressuscitar mortos (Mc 5.35-43; Lc 7.11-17 e Jo 5.19-21);
7) Ele tem autoridade no céu e na terra (Mt 28.18);
8) Em todas as coisas Ele tem autoridade (Ef 1.20-22).
Devemos considerar a plena autoridade que repousa nas mãos de nosso Salvador, em Sua condição inalterável de Rei dos reis e Senhor dos senhores, ofereçamos a Ele a cada instante o louvor de nossos lábios e a adoração que Lhe cabe.

Vocabulário:
Efêmero [Do gr. ephémeros.] É um adjetivo que significa algo que dura um só dia, de pouca duração, passageiro, transitório.
Helesponto, antigo nome do estreito de Dardanelos. (DARDANELOS era o estreito entre a península dos Bálcãs e a Anatólia. Une o mar Egeu ao mar de Mármara. Em 1915, os Aliados franco-britânicos tentaram forçar o estreito, mas tiveram de renunciar após um ano de inúteis esforços e retiraram suas tropas para Tessalonica).
Termópilas ("portas quentes"), era o desfiladeiro da Tessália onde Leônidas, com 300 espartanos, tentou deter o exército de Xerxes (480 a.C.).
Salamina, uma ilha da Grécia, situada na costa Oeste da Ática; 17.800 hab. Foi aí que, em 480 a.C., Temístocles, no comando da esquadra grega, obteve uma vitória decisiva sobre a frota persa de Xerxes.
Mardônio, general persa (m. Platéias, 479 a.C.). Designado para atacar os gregos da Europa, teve de bater em retirada. Depois de Salamina, ocupou a Ática, mas foi vencido e morto.
Hegemonia, é a preponderância de uma cidade ou de um povo sobre outras cidades ou outros povos.

Bibliografia:
Boyer, Orlando; Pequena Enciclopédia Bíblica; CPAD; RJ.
Gomes, Gesiel; Lições Bíblicas, Jovens e Adultos; ano 1982; 4º trimestre; CPAD; RJ.
Gilberto, Antonio; Lições Bíblicas, Jovens e Adultos; ano 1984; 4º trimestre; CPAD; RJ.
Cabral, Elienai; Lições Bíblicas, Jovens e Adultos; ano 2002; 4º trimestre; CPAD; RJ.
Bíblia Sagrada Gratuita - João Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada © 2003 Eliseu F. A. Jr.
Dicionário Eletrônico Aurélio Séc. XXI, nov 1999.
Enciclopédia Digital Estadão 2005.

Informações Históricas:
Enciclopédia Digital Estadão 2005.