Jesus, Rei dos reis e Senhor dos senhores!

Introdução
Neste mundo há muitas pessoas que estão se tornado senhores, investidos de autoridade, poder gloria humana, majestade, etc..., ou até senhores com um grande poder bélico e até mísseis que querem ser os “todos poderosos”, mas aqui na terra diante de um Deus tão grande, tão majestoso, cheio de glória e poder como Jesus Cristo, eles nada são.
Como vemos o exemplo de Nabucodonosor, que os reis da terra são efêmeros. Ele foi um dos maiores reis que o mundo já teve, seu domínio era de sobre modo extenso. Ele aparentava ser indestrutível, mas o Todo-poderoso o humilhou e fê-lo reconhecer que os reis da terra são efêmeros, como ele.
pois Nabucodonosor confessou desse jeito: “Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração” (Dn 4.34).
Outro exemplo é que os senhores aqui da terra, têm sua autoridade limitada geograficamente é o de Xerxes. Ele era rei de Pérsia, mais reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias (Et 1.1). Em 483 a. C., reuniu talvez o maior exercito que já havia sido formado, o qual contava com mais de 180 mil homens provenientes de todas as partes do império. Partiu com uma imensa esquadra que os fenícios haviam construído para ele. Empregou uma fileira dupla de navios para formar duas pontes sobre o Helesponto e abriu um canal através do istmo da península do monte Atos. Em 480 a.C., atravessou o Helesponto com seus guerreiros e invadiu a Grécia (Ática).
Xerxes obteve uma vitória nas Termópilas derrotando Leônidas. Entrou em Atenas e incendiou todas as casas e templos. Mas, em 480 a.C., sua esquadra foi destruída na batalha de Salamina. Temendo que sua linha de suprimentos fosse cortada, Xerxes retornou à Pérsia deixando na Grécia uma força sob o comando de seu cunhado Mardônio. No ano seguinte, os gregos derrotaram Mardônio em Platéia.
As fontes gregas, porém, provavelmente apresentam um retrato parcial de Xerxes. Sua aventura na Grécia constituiu-se em um fracasso.
Só o amor de Ester o consolaria. Assim vemos que jamais os reis da terra conseguiram dominar todo o Planeta.
Egípcios, gregos, romanos, assírios, persas, babilônicos, etc..., nunca alcançaram hegemonia total do mundo.
Outra coisa que devemos analisar nos reis e senhores daqui da terra, é que eles desaparecem com a morte. Alexandre, chamado de o Grande, assombrou o mundo com suas conquistas. O jovem macedônio tencionava governar a terra e implantar a cultura helênica em todos os cantos do Planeta. Mas aos 33 anos de idade (356-323 a. C.) morreu sem completar seus planos. Desaparecendo assim homem.
Até aqui vimos sobre os reis e senhores daqui da terra, agora veremos sobre O Reis dos reis e Senhor dos senhores.

Como base para nosso estudo, estaremos usando os textos abaixo:
Apocalipse 17.14.
Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
1 Timóteo 6.15
A qual há seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso SENHOR, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Apocalipse 19.11-16
E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.

A realeza de Cristo demonstrada na Bíblia.
Ao longo das Escrituras Sagradas podemos ver e conhecer à realeza de Jesus Cristo, expressa pelos Seus servos durante anos. Dispensacional e historicamente, o ministério de Jesus é tríplice, sendo eles: o de Profeta, Sacerdote e Rei.
Como Profeta, Seu ministério como profeta, foi o de realizar milagres e maravilhas (Lc 7.16), ao mesmo tempo para evangelizar (Lc 4.18).
Como Sacerdote, Ele está intercedendo por nós ao Pai (Hb 7.23-28).
E Ele virá como Rei, para pelejar contra o inimigo, trazendo juntos os seus santos (Ap 19.11-16).

Tipologia de Sua realeza.
Essas tipologias podem ser que, seus tipos tenham falhado em alguns pontos (ex. Davi e Salomão), mas suas virtudes figura Jesus, vejamos a seguir:

1) Melquisedeque.
Melquisedeque era rei e ao mesmo tempo era sacerdote (Gn 14.18). Na profecia de Zc 6.13 lemos que “assentar-se-á no seu trono e dominará, e será sacerdote no seu trono, e conselho de paz haverá entre ambos os ofícios.” Nessa passagem estam expostos os dois ofícios de Cristo, como o de sacerdote e rei tão aguardado por Israel. Na Epístola aos Hebreus vemos o autor destacar esse dois ofícios de Cristo como sendo sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 56), o que o faz superior a de Arão a dos sacerdotes levíticos, que não é eterno. Um fato mais surpreendente sobre Melquisedeque e que a Bíblia não reata sua genealogia e nem sua família (Hb 7.1-3), não sabendo o começo de seus dias e nem seus dias finais. Melquisedeque era um tipo de Jesus por que sacerdócio não tem começo e nem fim, é eterno, como o de Cristo (Sl 110.4 e Hb 7.3).
Melquisedeque é chamado de rei da justiça (Hb 7.2) pois exerceu seu chamado com justiça. Jesus é rei justo num sentido único e sublime (Jr 23.6; 33.16; Ap 19.11), Melquisedeque também é chamado de rei de rei de paz (Hb 7.2), primeiro Jesus veio para dar a justiça de Deus aos homens. Na sua segunda vinda Ele dará a paz universal, pois Ele é Senhor da paz (2 Ts 3.16).

2) Davi.
Davi, o maior rei que Israel já teve, homem conforme o coração de Deus e que fazia a vontade do Pai (At 13.22), caiu em adultério com Bate-Seba ao mesmo tempo o homicídio de seu marido (2 Sm 11), sendo reprovado por Deus (2 Sm 12). Mas Jesus mesmo Ele sendo tentado, não cedeu a tentação (Mt 4). Ele é amado do Pai (Mt 3.17) e sucessor legal é infinito de Davi (Lc 1.32).

3) Salomão.
Salomão um dos reis mais sábios, se não o mais sábio, que teve na terra, usou a sua sabedoria (dada por Deus) para governar seu país. Mas isso não impediu que ele deixasse se levar por suas esposas (1 Rs 11.1), permitindo que sua esposas afetassem sua lealdade a Deus. Não usando sua sabedoria, parou de obedecer a Deus (1 Rs 11.2), parando de o seguir a Deus (1 Rs 11.6). Logo após esse ato de desobediência, ele edificou altares a deuses estranhos como o altar a Quemos e a Moloque (1 Rs 11.7), caindo assim em idolatria. Mas Jesus usou Sua sabedoria e usando ela, pois Ele reinará com sabedoria, justiça e paz, sendo que Ele é maior do que Salomão (Mt 12.42 e Lc 11.31).

Sua realeza profetizada.
O salmista, muitos anos antes de Jesus vir a terra, profetizou dizendo que Jesus Cristo é o Rei ungido pelo Pai sobre o monte santo de Sião (Sl 2.6), estando apto a dominar no meio dos Seus inimigos (Sl 110.2), e florescerá sobre Ele a coroa (Sl 132.18), pois está posto o principado da paz sobre Seus ombros (Is 9.6).
Isaías também profetizou acerca de Jesus como sendo rei, Jesus reinará efetivamente com justiça (Is 32.1), pois será o próprio Deus reinando aqui na terra (Is 52.7), e então reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra (Jr 23.5).

Sua realeza reconhecida.
O evangelista Mateus aplicou a profecia de Zacarias capitulo 9 e versículo 9, ao Senhor, quando Ele entrou triunfante em Jerusalém montado em um jumentinho (Mt 21.4, 5), isso foi o reconhecimento de Sua realeza, numa sublime inspiração do Espírito Santo.
Essa realeza também foi reconhecida pelos magos, quando foram oferecer ofertas ao Senhor, quando eles pronunciaram a profecia de Miquéias capitulo 5 e versículo 2 (Mt 2.5, 6). Até Pilatos reconheceu a Sua realeza (Jo 18.39). A rejeição temporária dos judeus a realeza de Jesus Cristo, não alterou a verdade bíblica de que Ele é Rei.
Vejamos o que Jesus testificou de Si próprio em Mt 13.41 “Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.” Na explicação da parábola do joio do campo, Ele falou de Seu reino.
Em Mt 16.27, 28 “Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.” Jesus explicando sobre a salvação, testificou de Seu reino.
Também em Jo 18.33-37 “Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim? Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.”
Pilatos indagou Jesus perguntando se Ele era rei, e Jesus testificou dizendo: “Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade” (Jo 18.37).

Sua realeza manifestada na cruz.
O ladrão que esta na cruz com Jesus, pediu que Ele se lembrasse dele ao entrar em seu reino (Lc 23.42). Quando Jesus estava na cruz, tinha uma inscrição sobre Sua cabeça dizendo: “Este é Jesus, o Rei dos judeus” (Mt 27.37), vendo esta inscrição sobre a cabeça do Mestre, os principais sacerdotes dos judeus contestaram a inscrição (Jo 19.22), mas a reposta de Pilatos foi enfática, dizendo: “O que escrevi, escrevi.” (Jo 19.22). A testificação de que Jesus é o Rei, foi para que todos soubessem; por isso escreveram em varias línguas (Jo 19.21).
Outro ponto importante é que, os reis e senhores terrenos perdem tudo ao morrer, mas Cristo, no entanto, na cruz do Calvário, consolidou seu eterno Reinado, tornando-se Senhor dos senhores. Que diferença!
Jesus, como sendo Rei, não pode ser detido pela morte, ele venceu a própria morte. Por esse motivo Ele está vivo para todo o sempre (Ap 1.18).

Sua realeza demonstrada.
Ao proferir várias parábolas sobre o Reino, Jesus exerceu Sua autoridade e domínio completo, quando declarou ser maior do que Salomão (Mt 12.42), demonstrando Sua superioridade aos reis da terra e que todo o poder Lhe pertence, tanto no céu e na terra! (Mt 28.18).

O Senhorio de Cristo demonstrado na Bíblia.

A doutrina do senhorio de Cristo, é profundamente bíblica. Não deixando ninguém confuso sobre o tema. Vejamos:

Ele é o Senhor do sábado!
Quando os fariseus esforçaram-se para tentar Jesus e Seus discípulos, por causa das espigas colhidas no dia de sábado e na hora da fome, o Senhor eu um esclarecimento singular: “Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.” (Mt 12.8; Mc 2.28 e Lc 6.5). Notemos a palavra “até”, pois dá-nos entender que o, Senhorio de Jesus, é uma dimensão infinita, por que Ele é Senhor de tudo (Mt 28.18).

Ele é Senhor de todos!
Pedro declarou o senhorio de Cristo, ao pregar na casa de Cornélio (At 10.36), dessa maneira, sabendo que Jesus é Senhor de todos, entendemos porque o evangelho é para todos (Mc 16.15 e Rm 1.16). o evangelho é para todos porque Ele é o Senhor de todos.

Ele é nosso Senhor!
Uma coisa muito importante que precisamos saber é, de que é fácil receber a Cristo como Salvador, porquê? Por que salvar pode ser de, uma enfermidade, da miséria, do perigo, da perseguição, etc..., mas reconhecer ou aceitá-Lo como nosso Senhor é muito difícil. o apostolo Pedro aceitou-O tanto como Senhor e Salvador (2 Pe 3.2).
Mas este é o dever de cada servo de Deus: render-se ao senhorio de Cristo, até que, em verdade, comande nossas vidas e dirija por inteiro (Rm 1.4; 5.21; 7.25 e 1 Tm 1.2, 12).

Ele é Senhor!
Ainda que alguém negue o senhorio de Cristo, Ele continuará sendo o Senhor. O selo desse senhorio foi manifestado em Sua ressurreição dentre os mortos (At 2.24), e de modo nenhum pode ser contestado, pois Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.36).
João Batista veio preparar o caminho do Senhor (Mt 3.3), quando Satanás o tentou nos deserto, tentou o Senhor (Mt 4.7), Ele foi para o sepulcro como Senhor, e como Senhor de lá saiu (Mt 28.6), o dia da Sua vinda é chamado como o “Dia do Senhor” (1 Ts 5.2), e o nome que salva é o nome do Senhor (Rm 10.13).

Ele é o Senhor dos senhores!
Na batalha do Armagedom, Ele vencerá! Porque Ele é o “Senhor dos senhores” (Ap 17.14). Dando a entender que Ele já era Senhor antes desse episodio, pois eles, os reis sem reino, combateram contra Ele, por que Ele é Senhor dos senhores. E no Seu manto, no dia da batalha, estará escrito o que Ele é, o “Senhor dos senhores” (Ap 19.16). Sendo Senhor até destes que pelejarão contra Ele regerá com vara de ferro (Ap 19.15).

Cristo e Sua autoridade.
Como Rei dos Reis e Senhor dos senhores, Jesus têm autoridade total em tudo, vejamos a onde Ele tem autoridade:
1) Sua palavra tem autoridade (Mc 4.39-41 e Lc 4.32);
2) Ele tem autoridade sobre os demônios (Mc 1.27, 34, 39; Lc 4.36);
3) Ele tem autoridade para curar (Mc 1.34; 2.11 e Lc 5.24);
4) Ele tem autoridade para perdoar pecado (Lc 5.24; Mc 2.10 e Jo 8.11);
5) Ele tem autoridade para exercer juízo (Jo 5.24);
6) Ele tem autoridade para ressuscitar mortos (Mc 5.35-43; Lc 7.11-17 e Jo 5.19-21);
7) Ele tem autoridade no céu e na terra (Mt 28.18);
8) Em todas as coisas Ele tem autoridade (Ef 1.20-22).
Devemos considerar a plena autoridade que repousa nas mãos de nosso Salvador, em Sua condição inalterável de Rei dos reis e Senhor dos senhores, ofereçamos a Ele a cada instante o louvor de nossos lábios e a adoração que Lhe cabe.

Vocabulário:
Efêmero [Do gr. ephémeros.] É um adjetivo que significa algo que dura um só dia, de pouca duração, passageiro, transitório.
Helesponto, antigo nome do estreito de Dardanelos. (DARDANELOS era o estreito entre a península dos Bálcãs e a Anatólia. Une o mar Egeu ao mar de Mármara. Em 1915, os Aliados franco-britânicos tentaram forçar o estreito, mas tiveram de renunciar após um ano de inúteis esforços e retiraram suas tropas para Tessalonica).
Termópilas ("portas quentes"), era o desfiladeiro da Tessália onde Leônidas, com 300 espartanos, tentou deter o exército de Xerxes (480 a.C.).
Salamina, uma ilha da Grécia, situada na costa Oeste da Ática; 17.800 hab. Foi aí que, em 480 a.C., Temístocles, no comando da esquadra grega, obteve uma vitória decisiva sobre a frota persa de Xerxes.
Mardônio, general persa (m. Platéias, 479 a.C.). Designado para atacar os gregos da Europa, teve de bater em retirada. Depois de Salamina, ocupou a Ática, mas foi vencido e morto.
Hegemonia, é a preponderância de uma cidade ou de um povo sobre outras cidades ou outros povos.

Bibliografia:
Boyer, Orlando; Pequena Enciclopédia Bíblica; CPAD; RJ.
Gomes, Gesiel; Lições Bíblicas, Jovens e Adultos; ano 1982; 4º trimestre; CPAD; RJ.
Gilberto, Antonio; Lições Bíblicas, Jovens e Adultos; ano 1984; 4º trimestre; CPAD; RJ.
Cabral, Elienai; Lições Bíblicas, Jovens e Adultos; ano 2002; 4º trimestre; CPAD; RJ.
Bíblia Sagrada Gratuita - João Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada © 2003 Eliseu F. A. Jr.
Dicionário Eletrônico Aurélio Séc. XXI, nov 1999.
Enciclopédia Digital Estadão 2005.

Informações Históricas:
Enciclopédia Digital Estadão 2005.

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