"A crônica da mala"

Em uma igreja pentecostal, onde as pessoas eram “fervorosas” e “cheias do Espírito de Deus”, José, um jovem muito atuante na obra de Deus, teve uma oportunidade de trazer uma palavra à igreja.
A igreja que, incessantemente, orava para que Deus batiza-se José no “Espírito Santo”, eis que os irmãos ficaram prestando atenção, para ver se a obra de Deus tinha se cumprido na vida de José. Ele, logo após o anuncio de sua oportunidade, pegou sua mala, instrumento tal que José nunca se apartará e que tinha maior zelo pela mesma, chegou até o púlpito, colocou-a do lado, rente a escada que serve para subir até o microfone, para transmitir a palavra que Deus tinha lhe dado.
Em determinada parte da oportunidade, onde a palavra que Deus tinha dado a José era uma palavra muito poderosa, sobre Atos 4.31que diz: “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”.
Mas o filho do pastor, que tinha apenas 2 (dois) anos e era muito ativo, subiu no púlpito e foi direto na mala de José.
José por sua vez ficou preocupado com o que poderia acontecer com sua mala, pois, sua afeição por ela era muito grande. Quando a criança ameaçava pegar, José ficava aflito só prestando atenção se a criança ia ou não mexer na mala. Que situação José não estava passando!
Finalmente a criança pegou a mala e José, por instinto, disse:
_ Aseéssamalacai, Aseéssamalacai, Aseéssamalacai...
Neste momento a igreja começou a glorificar a Deus, a chorar e até alguns começaram a falar em línguas, pois achará que José fora batizado no Espírito Santo, mas na verdade, José não foi batizado no Espírito Santo.
Em Cristo,
Franklin.

Revisão de texto: Irmão e Profº. Fabiano Eduardo.

Resposta ao "Cair no Espírito".

Não há nenhum argumento que satisfaça tal “prática” ou “nova unção” na Bíblia.
Deus nos quer de pé e não no chão, segundo Ez 2.1 que diz: “E DISSE-ME: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo”, Ez 11.1 “ENTÃO me levantou o Espírito, e me levou à porta oriental da casa do SENHOR, a qual olha para o oriente; e eis que estavam à entrada da porta vinte e cinco homens; e no meio deles vi a Jaazanias, filho de Azur, e a Pelatias, filho de Benaia, príncipes do povo”, Mc 10.49 “E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama” e Ef 5.14 “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”. Analise e reflita qual a posição que Deus deseja!
Em oposição a essas afirmações, quem gosta de lançar as pessoas no chão é o Diabo, segundo Mc 9.17-27:
“Um homem, no meio da multidão, respondeu: “Mestre, eu te trouxe o meu filho, que está com um espírito que o impede de falar. Onde quer que o apanhe, joga-o no chão. Ele espuma pela boca, range os dentes e fica rígido.
Pedi aos teus discípulos que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram”.
Respondeu Jesus: “Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los?
Tragam-me o menino”.
Então, eles o trouxeram. Quando o espírito viu Jesus, imediatamente causou uma convulsão no menino. Este caiu no chão e começou a rolar, espumando pela boca.
Jesus perguntou ao pai do menino: “Há quanto tempo ele está assim?”
“Desde a infância”, respondeu ele. “Muitas vezes esse espírito o tem lançado no fogo e na água para matá-lo.
Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.”
“Se podes?”, disse Jesus. “Tudo é possível àquele que crê.”
Imediatamente o pai do menino exclamou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!”
Quando Jesus viu que uma multidão estava se ajuntando, repreendeu o espírito imundo, dizendo: “Espírito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele”.
O espírito gritou, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, ao ponto de muitos dizerem:
“Ele morreu”. Mas Jesus tomou-o pela mão e o levantou, e ele ficou em pé”
E Lc 4.35 “E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal”.
Jesus e seus apóstolos nunca impuseram as mãos sobre as pessoas para levá-las ao chão.
Ainda mais, Paulo nos diz em 1ª Co 11.1 “SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo”, se ele não fez isso, por que ele imitava a Cristo e não fazia esta "prática" de soprar para nas pessoas para caírem ao chão, significando que Cristo não tinha esta "prática", por que nós vamos fazer?
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abra a mente para sua palavra, pois, disse Deus “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6).
Deus abençoe.
Grato Franklin.
Revisão de texto: Irmão e Profº. Fabiano Eduardo.

SANTIFICAÇÃO DO ESPÍRITO.

Introdução
Neste estudo estaremos apresentando as varias áreas em que santificação atua. Mas primeiro precisamos saber um pouco mais sobre santificação.

Qual o significado de santificação?
Santificação bíblica significa “separação para uso e posse de Deus”. Há vários textos nas Escrituras Sagradas que expressão esse termo com mais transparência como a de Êx 19.6, 22; Jr 1.15; Rm 1.1; etc...
A santificação é um processo espiritual que deve ocorrer na vida de cada cristão (At 20.32; 26.18 e 1 Co 6.11). também é a vontade expressa de Deus para cada um (1 Ts 4.3; 1 Pe 1.3-10).
Os objetivos da santificação são claramente expressos na Bíblia, como por exemplo o de agradar a Deus (Rm 8.8), pois é impossível agradá-lO se estivermos na carne, isso só acontece se disciplinarmos nossas ações. Outro objetivo é o de nos tornarmos participantes de Deus (Hb 3.14), é de nos tornar, aptos para o serviço de Deus (1 Ts 1.9) ou de entrarmos na presença de Deus como igreja gloriosa (Ef 5.25, 26), pois somente através da santificação é que podemos obter tal privilégio.

A santificação tem algum instrumento?
Há vários instrumentos da santificação. Um dele é o Sangue de Jesus.
O Sangue de Jesus é um instrumento poderoso de nossa santificação. Nele há duas fortes ações uma é a purificação e a outra é a santificação.
Pela purificação, todos os nossos pecados são completamente desfeitos (1 Jo 1.7 e Ef 1.6, 7) ou seja, ele nos da a remissão e a redenção de nossos pecados.
Pela santificação, a vida do cristão se torna absolutamente bela e sem manchas (Hb 13.12 e 10.10).
Outro instrumento é a Palavra de Deus. O poder santificador da Palavra de Deus é, sem duvida, inquestionável. A oração sacerdotal que Jesus fez, rogou que o Pai santifica-se os seus filhos pela palavra (Jo 17.17). Um dos meios que Davi usou para não pecar contra Deus, foi o de esconder a Sua palavra em seu coração (Sl 119.11).
O outro instrumento é o Espírito Santo. A palavra Santo nos leva a entender que, é a plena demonstração de Sua natureza santa (Rm 15.16; 1 Pe 1.2 e 1 Co 6.11).
As áreas em que a santificação atua veremos mais detalhadamente, assunto por assunto. São eles: espírito, alma, corpo, mãos, pés, olhos, ouvidos e da língua.
Pois esse é foco deste estudo!

Santificação do Espírito.
Para entramos no estudo da santificação do Espírito, usaremos o texto da 1ª carta de Paulo aos Tessanolicenses, no capítulo 5 e versículo 23, que diz: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo.”

Qual o significado de “o vosso espírito e vossa alma”?
Vemos que no principio, Deus, criou o homem a Sua semelhança (Gn 1.26, 27), com espírito, alma e corpo. O homem interior é formado de espírito e alma (1 Co 4.16; Ef 3.16), e devemos saber que o corpo é o “tabernáculo” onde o homem interior habita (2 Pe 1.14; 2 Co 5.1).
O espírito e a alma constituem a parte imortal do ser humano, a Bíblia diz que o espírito é incorruptível (1 Pe 3.4), e que a alma não pode ser morta (Mt 10.28). Em Eclesiastes 3.11 vemos que Deus pos a eternidade dentro do homem. Quando o espírito (Lc 8.54, 55) e a alma (1 Rs 17.20-22), deixam o corpo à pessoa morre e o corpo volta ao pó como era (Ec 12.7; Gn 2.7; 3.19). mas seu espírito e sua alma voltam a Deus que o concedeu (Ec 12.7; Ap 6.9), isto quer dizer que, ficam a disposição de Deus, que os fará chegar ao destino que corresponde à sua posição espiritual durante a vida no corpo.

Para onde eles vão?
O espírito e alma do crente irão para o paraíso (Lc 23.43; 2 Co 5.8; Hb 12.23; Ap 6.9).
O espírito e a alma do descrente para o Hades (Lc 16.23), onde as almas perdidas aguardam o julgamento.

Há diferença entre, alma e espírito?
Sim! Pois a Bíblia nos fala que há divisão da alma e do espírito como em Hb 4.12.
O espírito é a parte integrante (que completa o homem) ou vital do ser humano que tem relação com Deus e Sua operação na vida ou em Sua obra. Por exemplo: Deus deserta o espírito do homem (Ed 1.1, 5).
A alma é o principio inteligente e que, anima o corpo humano e que usa os sentidos físicos como seus agentes na exploração das coisas materiais e os órgãos do corpo para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior. Suas funções são: o pensamento, o sentimento, o entendimento e a vontade. Por exemplo: amar a Deus (Dt 6.5), fica abatida (Sl 42.5). A alma e o espírito formam então o “homem interior”.

A Santificação do espírito.
1) A santificação deve ter inicio dentro de nós, isto é, no nosso espírito.
Em Mateus 23.26 Jesus disse: “Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.”. Jesus mostrou o perigo de somente cuidar do exterior sem observar a necessidade do interior. Assim nós devemos ter esse cuidado com o interior e não só com o exterior. Se preocupar só com o exterior é o que os fariseus faziam (Mt 7.1-13), devemos tomar muito cuidado! Pois se preocuparmos com o exterior, nada diferimos dos fariseus.
A comparação que Jesus fez a esses que se preocupam com o exterior, ou seja, fariseus e escribas, foi a de “sepulcros caiados” (Mt 23.27), ou como “copos sujos” que somente é lavado por fora (Mt 23.25).
Nessa de se preocupar com o exterior, os fariseus chegaram ao extremo! Pois recusaram a entrar na casa de Pilatos, para não se contaminar, só que no entanto, eles estavam cheios de maldição no seu interior, que estavam preparados para crucificar o Filho de Deus (Jo 18.28).
Qualquer movimento espiritual que somente cuida dos ritos e leis para a santificação exterior, deixando o interior, esta em situação de perigo.
2) As atividades de nosso espírito, devem ser atingidas pela santificação.
Lemos que o nosso espírito é o nosso “intimo” e o nosso “coração” (Sl 51.6, 10), o centro de todas as nossas atividades espirituais. Veremos a santificação sobre esse três pontos:
a) Como a sede das nossas relações com Deus.
b) A nossa consciência.
c) A fonte das nossas intenções.
Que o nosso espírito possa ser achado plenamente conservado, irrepreensível, para a inda de nosso Senhor Jesus (1 Ts 5.23).

A Santificação alcança a própria sede das nossas relações com Deus.
1) O espírito do homem constitui a plataforma de Deus na sua vida.
Quando o homem não é crente, o seu espírito é morto (Ef 2.1). No despertamento que Deus dá para conduzir à salvação, é o espírito do homem que Deus desperta (Ed 1.1). Ali Deus implanta a fé (Ef 2.8), e ali, no espírito do homem, é que o Espírito Santo testifica que somos Filhos de Deus (Rm 8.16). Então o nosso espírito junto com nossa alma louvam a Deus (Lc 1.46, 47).
2) E se o espírito do crente não for santificado?
O crente é facilmente tentado a começar a confiar em si mesmo e em sua própria força, em vez de confiar inteiramente em Deus. Então ele passa a esquecer do que Deus fez e tem feito por ele (2 Pe 1.9; Jz 7.3), e esquece de que ele, em si mesmo, não possui nada de bom (Rm 7.18).
Foi isto que aconteceu com Pedro (Mt 26.33, 34), e por esta porta que o rei Uzias entrou, para sua desgraça (2 Cr 26.15-19), a porta da exaltação.
Qualquer que se deixa dominar por sua auto-suficiência, dispensa a direção de Deus, e no seu orgulho se julga grande e importante, mas não sabem eles que “enganoso é o coração mas do que tudo” (Jz 17.9).
A até alguns que se levantam contra os que Deus tem colocado para dirigir o seu trabalho (Lc 10.16), esses se tornam desordenados (Tt 1.10).
Qual a raiz desses problemas?
Falta de santificação do espírito!
3) Quando, porém, o espírito é santificado?
Quando a, comunhão do crente com Deus se torna intima (1 Jo 1.3). O crente passa a andar com Deus (Gn 5.24; 6.9), pois anda no espírito (Gl 5.25).
Como rios de águas vivas (Jo 7.38, 39), o Espírito Santo, tem operar a liberdade (2 Co 3.17, 18).
O crente que sempre vê a sua própria insignificância, fica inteiramente dependente de Deus.

A santificação alcança a nossa consciência.
A consciência que opera no espírito do homem, é um conhecimento junto com Deus, a respeito da maneira de como vivemos ou agimos diante do certo e do errado (Rm 2.15).
A sentença da consciência não aceita contestação.
1) Quando a consciência não é santificada?
Quando o homem a desrespeita, ai ela então fica contaminada (Tt 1.15), com ofensa (At 24.16), ou cauterizada (1 Tm 4.2). Quer dizer destruir ou arrancar própria consciência.
Quando um crente chega a esta situação pode dizer, diante dos erros cometidos que: A minha consciência não me julga mais!
Zacarias relata que eles matam e não se tem por culpado (Zc 11.5) e vendem louvando ao Senhor (Zc 11.5). isso acontece quando a consciência não mais atua! Embora a pessoa esteja em pecado, ser extremamente rude com seu irmão (2 Sm 12.5; Mt 7.3, 4).
O fim de tudo isso é uma ruína (naufrágio) na fé (1 Tm 1.19).
2) Uma consciência santificada é, sensível e pura.
Lemos em Hebreus 9.14 que, o sangue de Cisto purifica nossa consciência. Nada do passado perturba, porque tudo que houve já foi acertado com Deus e com os homens, e esta debaixo do sangue de Jesus (1 Jo 1.7)
Existem crentes que só querem acertar com Deus, e não querem acertar com seu irmão, pois não conseguem pedir perdão a ele! Isto pode, mais tarde, trazer conseqüência terríveis, é melhor fazer como Zaqueu, ele restituiu tudo o que tinha tomado com fraude (Lc 19.8), ou como o carcereiro que, novo convertido, lavou as feridas que ele mesmo tinha causado em Paulo e Silas (At 16.33).
Assim a nossa consciência se conserva sensível e nos ajuda a sujeitar-nos a Deus (Rm 13.5).

A santificação deve alcançar a fonte das nossas intenções.
Quando falta santificação em nosso espírito?
Quando nossa intenções são influenciadas pelo engano (Sl 32.2). isto foi o que aconteceu com Jacó, quem em sua intenção de ganhar a primogenitura de Esaú, enganou seu pai Isaque (Gn 27.16, 36), existem alguns que enganam com “peles” aqueles que tem visão fraca (Mt 7.15), ou vem com um beijo, mas atrás esta a traição, como Judas fez com Jesus (Mt 26.48-50), ou uma ferida na quinta costela, como joabe fez com Amasa (2 Sm 20.9, 10).
Quando o nosso espírito é santificado?
Quando deixamos todo o engano (1 Pe 2.1), e passamos a agir com integridade de coração (Sl 78.72; 7.8; 101.2, 6). Quando acontece isso o nosso coração passa a ficar disposto a fazer a vontade de Deus (Pv 21.1).
Quando a noiva de Jesus experimenta a santificação ele fica “toda formosa” (Ct 4.7). Com propósito de coração ela firme (At 11.23), e as suas intenções são sinceras para fazer a vontade de Deus (At 20.24; Fp 1.20).

ATENÇÂO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Liberdade religiosa em risco.

O Brasil, país conhecido em todo o mundo por sua tolerância e respeito às diferenças raciais, religiosas e étnicas, entre outras, encontra-se hoje diante de uma flagrante ameaça à liberdade de expressão e culto.
Dois projetos de lei que se propõem a evitar o preconceito, também possuem regras para silenciar e censurar a pregação da Bíblia Sagrada. E sem que a maioria da população se dê conta disso, estão seguindo o trâmite de aprovação no Congresso Nacional.
Um deles está no Senado, prestes a se tornar lei (PL 122/06) e outro com o mesmo teor está na Câmara dos Deputados (PL 6418/2005).
Em breve poderemos assistir pastores sendo presos por pregarem o Evangelho, como em muitos países da África, e pais perdendo a guarda dos filhos por transmitirem a sua convicção religiosa, como ocorre em localidades do Oriente Médio.
Casos como na China e na Coréia do Norte, onde pastores são presos por distribuírem Bíblias, podem se tornar comuns.
Crime de opinião religiosa
Uma leitura mais apurada no texto do PL 122/06 – que prevê detenção de um a três anos para quem for condenado por injúria ou intimidação ao expressar um ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário ao dos homossexuais – revela que, na prática, a pregação de alguns trechos da Bíblia poderão ser criminalizados, a despeito das diferentes interpretações de correntes doutrinárias.
O PL 122/06 está prestes a ser votado pelos senadores e em seguida seguirá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para se tornar lei. Confira os principais pontos do projeto aqui. O governo é favorável à criação desta nova lei e seu posicionamento está claramente expresso no programa “Brasil Sem Homofobia” (leia mais).
Um projeto ainda mais pernicioso e semelhante a este que tramita na Câmara, o PL 6418/2005, ainda prevê aumento da pena em um terço para qualquer um que fabrique, distribua ou comercialize quaisquer pontos de vista contra homossexuais, sejam impressos ou verbais.
No caso de materiais impressos, a nova lei prevê o confisco e a destruição dos mesmos, o que expõe a Bíblia Sagrada ao risco de ser recolhida e destruída pelas autoridades brasileiras. No caso de transmissões televisivas ou radiofônicas, a lei prevê a suspensão delas.
Perseguição aos ofertantes

A ameaça torna-se ainda mais gritante ao atingir os próprios crentes brasileiros, que são os principais financiadores de missões, igrejas e programas nos meios de comunicação de massa que se propõem a pregar o Evangelho de Cristo.
Isso porque, pelo que está previsto no PL 6418/2005, quem financia, patrocina ou presta assistência a qualquer um que “transgredir essa lei”, ou seja, que pregar qualquer ponto que desagrade a um homossexual, poderá ser condenado a uma pena de dois a cinco anos de prisão.
Como cristãos, ou seja, como defensores do amor ao próximo pregado por Jesus Cristo, não aceitamos que qualquer pessoa, seja homossexual ou não, sofra atos de violência, seja proibida de permanecer em locais públicos ou tenha seus direitos civis violados – pontos que estão servindo de justificativa para os que defendem tais projetos.
Só não podemos permitir a invasão de um direito assegurado na Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, inciso VI: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença”.
Por isso, diante desta séria ameaça aos direitos religiosos de todos nós, cidadãos cristãos, principalmente aos evangélicos, cresce a demanda por uma intensa mobilização por parte de todos aqueles que, independentemente de aprovarem ou não a conduta homossexual, desejam garantir o direito de livre expressão de suas opiniões e convicções, sejam elas contrárias ou não ao homossexualismo.
Esta mobilização, além de ser expressa em orações e jejuns, deve ser acompanhada de uma dinâmica prática, sob diferentes formas, tais como:
1. Envie seu protesto para os senadores e deputados envolvidos na aprovação destas Leis... (veja listagem de alguns deles aqui) por meio de cartas, telefonemas, fax e emails;
2. Participe de abaixo-assinados que expressem o descontentamento com estes projetos de lei e assegure que eles sejam entregues às autoridades;
3. Entre em contato com o parlamentar em quem votou e chame a atenção dele à questão;
4. Repasse estas informações sobre a ameaça que estas leis trarão à liberdade de expressão e culto no Brasil a TODOS os seus conhecidos. Utilize seu mailing pessoal e os meios de comunicação de sua igreja.
Nossa tão propagandeada liberdade religiosa pode estar com os dias contados. E não é apenas o cristianismo que está correndo o risco de ser censurado. O islamismo e o judaísmo também, pois todas tratam do assunto em seus livros sagrados.
Portanto, o que está em questão não é o homossexualismo em si e sim a criação de um crime de expressão e opinião religiosa.

fonte: Missão Portas Abertas

Os principasi pontos da nova lei:
1. constrangimento intimidatório de ordem moral, filosófico ou psicológico - 1 a 3 anos de prisão
2. injúria (ofender reputação, dignidade ou decoro) - 1 a 3 anos de prisão
3. dispensa direta ou indireta de empregado homossexual - 2 a 5 anos de prisão
4. impedir ou proibir permanência em estabelecimento público ou privado aberto ao público - 1 a 3 anos de prisão
5. recusa de recrutamento de candidato homossexual- 3 a 5 anos de prisão
6. impedir hospedagem em hotel, motel ou pousada - 3 a 5 anos de prisão
7. impedir aluguel ou venda de imóveis a homossexual - 2 a 5 anos de prisão
8. impedir manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público - 2 a 5 anos de prisão
Efeitos da condenação: prisão, pagamento de multa de até 10 mil Ufir e suspensão de funcionamento do estabelecimento por três meses
Fonte: Agência Senado

Projeto conta com o apoio do Governo Federal
No Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, 17 de maio, representantes de grupos gays, lésbicas e transgêneros se reuniram com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, para pedir apoio à aprovação do PL 122/06.
Na ocasião, Vannuchi disse que Governo Federal é favorável à aprovação do projeto. “O que precisa ser feito agora é traçar uma estratégia política para sua aprovação”, disse ele. E Tarso Genro informou que havia colocado sua equipe de assuntos legislativos à disposição do movimento GLBT para ajudar na elaboração de estratégias para a tramitação do projeto no Senado).

A Lei: 6.418, DE 2005

COMISSÃO DIREITOS HUMANOS E MINORIAS
o
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 6.418, DE 2005
os
(Apensados os Projetos de Lei n : 715/1995; 1.026/1995; 1.477/2003;
5.452/2001; 6.840/2002; 2.252/1996, 6.573/2006 e 987/2007)
Define os crimes resultantes de
discriminação e preconceito de raça, cor,
religião, descendência ou origem nacional
ou étnica, idade ou orientação sexual.
O Congresso Nacional decreta:
CAPÍTULO I
DA DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de
discriminação e preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual,
descendência ou origem nacional ou étnica.
Parágrafo único: Para efeito desta Lei, entende-se por
discriminação toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em
raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou
étnica que tenha por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento,
gozo ou exercício em igualdade de condições de direitos humanos e liberdades
fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer
outro campo da vida pública.
CAPÍTULO II
DOS CRIMES EM ESPÉCIE
Discriminação resultante de preconceito de raça, cor, religião, orientação
sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
Art. 2º. Negar, impedir, interromper, restringir ou dificultar por motivo
de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou
origem nacional ou étnica o reconhecimento, gozo ou exercício de direito
assegurado a outra pessoa.
Pena – reclusão, de um a três anos.
§ 1° No mesmo crime incorre quem pratica, difunde, induz ou incita a
discriminação ou preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual,
descendência ou origem nacional ou étnica ou injuria alguém, ofendendo-lhe a
dignidade e o decoro, com a utilização de elementos referentes à raça, cor,
religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
Aumento da pena
§ 2º. A pena aumenta-se de um terço se a discriminação é praticada:
I – contra menor de dezoito anos;
II – por funcionário público no exercício de suas funções ou a
pretexto de exercê-las;
III – através da fabricação, comercialização, distribuição, veiculação
de símbolo, emblema, ornamento, propaganda ou publicação de qualquer
natureza que negue o holocausto ou utilize a cruz suástica ou gamada, para
fins de divulgação do nazismo;
IV - através de meio de comunicação social, publicações de
qualquer natureza e rede mundial de computadores – internet;
IV – contra o direito ao lazer, à cultura, à moradia, à educação e à
saúde;
V – contra a liberdade do consumo de bens e serviços;
VI – contra o direito de imagem;
VII – contra o direito de locomoção;
VIII – com a articulação de discriminação, baseada em gênero,
contra a mulher.
Violência resultante de discriminação raça, cor, religião, orientação
sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
§3°. A pena aumenta-se da metade se a discriminação consiste na
prática de:
I – lesões corporais (art. 129, caput, do Código Penal);
II – maus tratos (art. 136, caput, do Código Penal);
III – ameaça (art. 147 do Código Penal);
IV – abuso de autoridade (arts. 3º e 4º da Lei nº 4.898, de 09 de
dezembro de 1965).
Homicídio qualificado, tortura, lesões corporais de natureza grave e lesão
corporal seguida de morte
§4º Se o homicídio é praticado por motivo de preconceito de raça,
cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica
aplica-se a pena prevista no art. 121, §2º do Código Penal, sem prejuízo da
competência do tribunal do júri.
§ 5° Se a tortura é praticada pelos motivos descritos no parágrafo
anterior, aplica-se a pena prevista no artigo 1° da Lei nº9.455/97.
§ 6° Em caso de lesão corporal de natureza grave, gravíssima e
lesão corporal seguida de morte, motivadas pelas razões descritas no
parágrafo 3° aplicam-se, respectivamente, as penas previstas no art. 129, §§
1º, 2º e 3º do Código Penal, aumentadas de um terço.
Discriminação no mercado de trabalho
Art. 3°º Deixar de contratar alguém ou dificultar sua contratação por
motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência
ou origem nacional ou étnica.
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 1º A pena aumenta-se de um terço se a discriminação se dá no
acesso a cargos, funções e contratos da Administração Pública.
§ 2º Nas mesmas penas incorre quem, durante o contrato de
trabalho ou relação funcional, discrimina alguém por motivo de preconceito de
raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou
étnica.
Atentado contra a identidade étnica, religiosa ou regional
Art. 4º Atentar contra as manifestações culturais de reconhecido
valor étnico, religioso ou regional, por motivo de preconceito de raça, cor,
religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Associação criminosa
Art. 5º Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, sob denominação
própria ou não, com o fim de cometer algum dos crimes previstos nesta Lei:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem financia ou de
qualquer modo presta assistência à associação criminosa.
Discriminação Culposa
Art. 6° Se a discriminação é culposa:
Pena- detenção de seis meses a um ano.
Parágrafo único: Na discriminação culposa a pena é aumentada da
metade se o agente não procura diminuir as conseqüências do seu ato.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º Os crimes previstos nesta Lei são inafiançáveis e
imprescritíveis, na forma do art. 5º, XLII, da Constituição Federal.
Art. 8°. A concorrência de motivos diversos ao
preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem
nacional ou étnica, não exclui a ilicitude dos crimes previstos nesta Lei.
Art. 9°. Nas hipóteses dos artigos 2º e 5º, o juiz pode
determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do
inquérito policial, sob pena de desobediência:
I – o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos
exemplares do material respectivo;
II – a cessação das respectivas transmissões radiofônicas
ou televisivas;
III – a suspensão das atividades da pessoa jurídica que
servir de auxílio à associação criminosa.
Parágrafo único. Constitui efeito da condenação, após o
trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido e a
dissolução da pessoa jurídica que servir de auxílio à associação criminosa.
Art. 11. São revogadas a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de
1989 e o artigo 140, § 3°, do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 –
Código Penal .
Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Sala da Comissão, em 10 de julho de 2007.
Deputada JANETE ROCHA PIETÁ
Relatora)

Contatos

Contatos com os senadores diretamente envolvidos no PL 122/06:
Fátima Cleide Rodrigues da Silva (PT-RO), relatora do projeto (favorável)
Tel.: (61) 3311-2391 a 2397
Fax: (61) 3311-1882
Correio eletrônico: fatima.cleide@senadora.gov.br
Paulo Renato Paim (PT-RS), apresentou diversos projetos neste sentido, condensados no PL 122/06 (favorável)
Tel.: (61) 3311-5227/5232
Fax: (61) 3311-5235
Correio eletrônico: paulopaim@senador.gov.br
Marcelo Bezerra Crivella (PRB-RJ) – (contrário à redação como está)
Tel.: (61) 3311-5225/5730
Fax: (61) 3311-2211
Correio eletrônico: crivella@senador.gov.br
Para encontrar os nomes, endereços e telefones de cada senador e a íntegra do projeto de lei acesse: http://www.senado.gov.br ou ligue gratuitamente de qualquer lugar do país no Alô Senado 0800 61 22 11.
Contatos com os deputados diretamente envolvidos no PL 6418/2005:
Janete Rocha Pietá (PT-SP), relatora do projeto (favorável)
Telefone:(61) 3215-5578
Fax: (61) 3215-2578
Correio eletrônico: dep.janeterochapieta@camara.gov.br
Pastor Manoel Ferreira (PTB-RJ) (contrário à redação como está)
Telefone:(61) 3215-5226
Fax:(61) 3215-2226
Correio eletrônico: dep.pastormanoelferreira@camara.gov.br
Para encontrar os nomes, endereços e telefones de cada deputado e a íntegra do projeto de lei acesse: http://www.camara.gov.br.

Confira a lista de senadores que integram a CDH
Peça para todos os senadores, em especial os que integram a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, principalmente os do seu Estado, a votarem CONTRA o PLC 122/2006.
Alô Senado: 0800 61 22 11 (ligação gratuita)
Também envie e-mails
RELAÇÃO DOS SENADORES QUE INTEGRAM A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA:
1) PRESIDENTE: Senador Paulo Paim - RS: paulopaim@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-5227/5232
Fax: (61) 3311-5235
2) VICE-PRESIDENTE: Senador Cícero Lucena - PB: cicero.lucena@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311.5800 5808
Fax: 61) 3311.5809
3) FÁTIMA CLEIDE - RO: fatima.cleide@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2391 a 2397 Fax: (61) 3311-1882
4) PATRÍCIA SABOYA GOMES - CE: patricia@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2301/2302
Fax: (61) 3311-2865
5) INÁCIO ARRUDA - CE: inacioarruda@senador.gov.br
Tel.: (61)3311-5791 / (61)3311-5793 Fax: (61)3311-5798 Inácio Arruda
6) LEOMAR QUINTANILHA - TO: leomar@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2073 a 2078 Fax: (61) 3311-1773
7) GERALDO MESQUITA JÚNIOR - AC: geraldo.mesquita@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-1078/1278/1279 Fax: (61) 3311-3029
8) PAULO DUQUE - RJ: paulo.duque@senador.gov.br
Tel.: 61-3311.2431 a 2437 Fax: 61-3311.2736
9) WELLINGTON SALGADO DE OLIVEIRA - MG: wellington.salgado@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2244/2245 Fax: (61) 3311-1830
10) GILVAM BORGES - AP: gilvamborges@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-1717 1719 1720 Fax: (61) 3311-1723
11) CÉSAR BORGES - BA : cesarborges@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2212 a 2217
Fax: (61) 3311-2982
12) ELISEU RESENDE - MG: eliseuresende@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311.4621 / 4791
Fax: (61) 3311.2746
13) ROMEU TUMA - SP: romeu.tuma@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2051/2057 Fax: (61) 3311-2743
14) JONAS PINHEIRO - MT: jonaspinheiro@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2271/2272 Fax: (61) 3311-1647
15) ARTHUR VIRGILIO - AM: arthur.virgilio@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-1413/1301 Fax: (61) 3311-1659
16) CRISTOVAM BUARQUE - DF: cristovam@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2281 Fax: (61) 3311-2874
17) JOSÉ NERY - PA : josenery@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2104 Fax: (61) 3311-1635
18) SERYS SLHESSARENKO - MT: serys@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2291/2292
Fax: (61) 3311-2721

19) EDUARDO SUPLICY - SP: eduardo.suplicy@senador
Tel: (61) 3311-3213/2817/2818
Fax: (61) 3311-2816

20) SÉRGIO ZAMBIASI - RS: sergio.zambiasi@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-1207/1607
Fax: (61) 3311-2944

21) SIBÁ MACHADO - AC: siba@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2184 a 2189
Fax: (61) 3311-2859
22) IDELI SALVATTI - SC: ideli.salvatti@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2171/2172
Fax: (61) 3311-2880
23) MÃO SANTA - PI: maosanta@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2333/2335
Fax: (61) 3311-5207

24) ROMERO JUCÁ - RR: romero.juca@senador.gov.br
Tel.: 311-2111 a 2117
Fax: (61) 311-1653
25) VALTER PEREIRA - MS: valterpereira@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2222/2224
Fax: (61) 3311-1750
26) JARBAS VASCONCELOS - PE: jarbas.vasconcelos@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-3245
Fax: (61) 3311- 1977

27) EDISON LOBÃO - MA: edison.lobao@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2311 a 2313
Fax: (61) 3311-2755

28) HERÁCLITO FORTES - PI: heraclito.fortes@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2131 a 2134
Fax: (61) 3311-2975

29) JAYME CAMPOS - MT: jayme.campos@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311.4061 / (61) 3311.1048
Fax: (61) 3311.2973
30) MARIA DO CARMO ALVES - SE : maria.carmo@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-1306/4055
Fax: (61) 3311-2878
31) MÁRIO COUTO - PA: mario.couto@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-3050
Fax: (61) 3311-2958
32)LÚCIA VÂNIA - GO: lucia.vania@senadora.gov.br
Tel.: (61) 3311-2035/2844
Fax: (61) 3311-2868
33) PAPALÉO PAES - AP: papaleo@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-3253/3258/3262/3277
Fax: (61) 3311-3293
34) FLÁVIO ARNS - PR: flavioarns@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-2402 a 2405 Fax: (61) 3311-1935
35) Magno Malta - ES :magnomalta@senador.gov
Tel.: (61) 3311-4161/5867
Fax: (61) 3311-1656
36) Marcelo Crivella - RJ: crivella@senador.gov.br
Tel.: (61) 3311-5225/5730
Fax: (61) 3311-2211.

O ABAIXO-ASSINADO:
VINACC
VISÃO NACIONAL PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ
Uma visão Cristocêntrica
Campina Grande, Paraíba, Brasil
www.vinacc.org.br

ABAIXO-ASSINADO

MANIFESTO À SOCIEDADE BRASILEIRA E AOS PODERES CONSTITUÍDOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
CONTRA O PLC 122/2006(Senado Federal), PL 6418/2005(Câmara dos Deputados)
A Sociedade Brasileira, através dos signatários deste abaixo-assinado, vem perante os Poderes constituídos da República Federativa do Brasil, por meio do presente expediente declarativo e denunciativo, fulcrado no nosso direito constitucional fundamental de livre manifestação do pensamento – art. 5º, IV da Constituição Federal – apresentar-lhes, para reflexão e engajamento nesta causa, nosso Manifesto em Defesa da Liberdade Religiosa e Institucional, da Livre Manifestação do Pensamento e contra a aprovação do Projeto 122/2006, que tramita no Senado Federal, e o Projeto 6418/2005, que tramita Câmara dos Deputados, que visam, a pretexto de combater a homofobia, amordaçar os cidadãos e instituições deste país, tendo em vista as razões adiante explicitadas:

1) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque estes, ao criminalizarem toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo e às suas práticas, ferem o direito fundamental que cada cidadão tem de, livremente, manifestar-se, expressar-se e opinar sobre qualquer tipo de conduta moral ou tema social. A Constituição Federal garante a todos, como mandamento jurídico inviolável, o direito de se posicionar, a favor ou contrariamente, em relação a qualquer fato social ou comportamento humano. Vivemos sob a égide de um sistema constitucional que estabelece, ainda, como objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade livre, justa e plural, sem espaço para qualquer tipo de discriminação, inclusive a religiosa, como fazem os dois PL's.
2) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque estes cerceiam o direito constitucional fundamental que temos de liberdade de consciência, crença e culto. Ao afirmarem que toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo – incluindo aqui sermões e textos bíblicos que se posicionam contra as práticas homossexuais – constitui-se em crime de homofobia – isto é, violência contra os homossexuais – o Projeto está a estabelecer no Brasil o mais terrível tipo de legislação penal, típica de Estados totalitários, os Crimes de Mera Opinião. Repudiamos, veementemente, tal tentativa de censura e limitação das liberdades individuais e coletivas, pois manifestar-se contrariamente – sem violência – a respeito de um comportamento nada mais é do que o exercício constitucional, legítimo e legal do direito de liberdade de consciência e crença.
3) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque a Constituição Federal nos afirma e estabelece que, ao contrário do que se quer realizar – isto é, tornar crime manifestações religiosas, filosóficas, científicas e políticas reprovando as práticas homossexuais – “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política” (CF, art. 5º, VIII).
4) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque tais proposições legislativas, por serem de natureza penal e não simplesmente civil, demonstra-nos que o objetivo não é combater a violência contra os homossexuais, mas sim impor tal condição a todos e torná-la imune de críticas ou de posicionamentos contrários. A idéia das proposições legislativas referidas não é conscientizar ou incluir; a idéia é “colocar na cadeia” qualquer do povo que seja contrário ao homossexualismo e manifesta essa sua posição moral e de consciência. Isso nos resta claro, tendo em vista os projetos de lei serem de natureza criminal. Se assim não o fosse, nós nos solidarizaríamos e apoiaríamos tal iniciativa legislativa, porque também somos contra toda e qualquer tipo de violência.
5) Somos contra a aprovação dos PL's 122/2006 e 6418/2005, porque entendemos que o nosso Ordenamento Jurídico – seja através da Constituição Federal, seja através das demais leis ordinárias ou complementares deste país, já contemplam as reivindicações de proteção que os adeptos dos PL's buscam implementar. Por exemplo, se qualquer cidadão sofrer contra si um ato de violência, seja ela física, psicológica ou moral, já temos leis penais suficientes para serem usadas num caso como esse. Por qual razão, então, se querer privilegiar, concedendo super-direitos, verdadeiros privilégios, a um grupo específico? Todos são iguais perante a lei! E se há necessidade de maior proteção a um grupo específico que se criem políticas públicas de atendimento e não leis penais que visam colocar o restante da sociedade na cadeia!
6) Ademais, cremos na Bíblia como única regra de fé e prática e, em assim sendo, Deus criou o ser humano a Sua imagem e semelhança como homens e mulheres que se unem, religiosa e legalmente, em casamento para a constituição de uma família fundamentada nos princípios e valores da fé cristã. Para nós, a Bíblia, ao estabelecer como pecado o homossexualismo, fá-lo do mesmo modo como o faz para outros tantos tipos de pecado, tais como, a prostituição, o adultério, a inveja, a idolatria, o homicídio, o incesto, a pedofilia, a mentira, a glutonaria, a maledicência, o roubo e etc. Assim, cremos que toda e qualquer conduta pecaminosa deve ser reprovada, porque o pecado afasta o homem e a sociedade de Deus.
7) Por assim ser, crendo na Bíblia como única regra de fé em prática, sabemos que cada um dará conta de si mesmo a Deus, de modo que, as escolhas e predileções que cada um faz aqui neste mundo acontecem, porque Ele nos deu o livre-arbítrio. Deus, através da sua Palavra, aponta-nos o Caminho, a Verdade e a Vida em que devemos andar. Por isso, pregamos, baseados na Bíblia, contra o pecado e amando o pecador. Mas a mensagem da Palavra de Deus é para os que, voluntariamente, abrem o seu coração para a Salvação em Cristo Jesus. O Cristianismo não é impositivo. Ele dá espaço para que o ser humano faça a sua escolha. É assim que a Igreja atua na sociedade: respeitando a liberdade de cada um, mesmo que esta vá de encontro à Palavra de Deus. Somos, assim, porque o nosso Deus não nos fez seres adestrados, ao contrário, Ele nos deu total liberdade para decidirmos sobre as nossas vidas. Ele não nos quer à força ou sob coação. Para nós, quem nos convence do pecado, é o Espírito Santo de Deus e, por assim ser, nada é por força ou por violência.
8) Assim, conclamamos a Sociedade Brasileira e os Poderes Constituídos da República Federativa do Brasil, especialmente, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, a se unirem contra estes Projetos de Lei (PL 122/2006 e PL 6418/2005), inconstitucionais e ilegítimos, que restringem, de modo absoluto, direitos e garantias fundamentais do ser humano e da sociedade em geral, que foram conquistados, historicamente, a preço de muito sangue, suor e lágrimas. Todos são iguais perante a lei. Que não haja nenhum tipo de discriminação promovida pelo próprio Estado, nem que este queira impor – colocando o aparato policial e o sistema prisional a serviço disso – a toda uma sociedade – que, no nosso caso, é eminentemente cristã – o modo de ser de um grupo específico, seja ele qual for, seja ele minoria ou maioria.

Que Deus abençoe a todos!

Dr. Uziel Santana
Professor de Direito da UFS
Colaborador da VINACC

folha do ABAIXO-ASSINADO
VINACC
VISÃO NACIONAL PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ
Uma visão Cristocêntrica.
www.vinacc.org.br

ABAIXO-ASSINADO
e
MANIFESTO À SOCIEDADE BRASILEIRA E AOS PODERES CONSTITUÍDOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
CONTRA O PLC 122/2006(Senado Federal), PL 6418/2005(Câmara dos Deputados)

Nome - em letras de Forma
Assinatura ou Rubrica
N.° RG
Cidade
UF


Depois de preenchido, favor encaminhar esse abaixo-assinado para:
VINACC, Caixa Postal 619, CEP 58100-970 -Campina Grande/PB
OBS.:
• Lembramos que este abaixo assinado estará sendo encaminhado, pessoalmente, para todos os líderes de partidos no Senado e na Câmara, bem como os presidentes de cada casa, além de todos os membros das comissões em que os referidos projetos estão tramitando no Congresso Nacional, bem como aos presidentes dos demais Poderes da República.
• Só serão considerados validas as assinaturas, se estiverem legíveis e preenchidos todos os campos - isto é de extrema importância!

grato irmão Franklin

Jesus, Rei dos reis e Senhor dos senhores!

Introdução
Neste mundo há muitas pessoas que estão se tornado senhores, investidos de autoridade, poder gloria humana, majestade, etc..., ou até senhores com um grande poder bélico e até mísseis que querem ser os “todos poderosos”, mas aqui na terra diante de um Deus tão grande, tão majestoso, cheio de glória e poder como Jesus Cristo, eles nada são.
Como vemos o exemplo de Nabucodonosor, que os reis da terra são efêmeros. Ele foi um dos maiores reis que o mundo já teve, seu domínio era de sobre modo extenso. Ele aparentava ser indestrutível, mas o Todo-poderoso o humilhou e fê-lo reconhecer que os reis da terra são efêmeros, como ele.
pois Nabucodonosor confessou desse jeito: “Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração” (Dn 4.34).
Outro exemplo é que os senhores aqui da terra, têm sua autoridade limitada geograficamente é o de Xerxes. Ele era rei de Pérsia, mais reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias (Et 1.1). Em 483 a. C., reuniu talvez o maior exercito que já havia sido formado, o qual contava com mais de 180 mil homens provenientes de todas as partes do império. Partiu com uma imensa esquadra que os fenícios haviam construído para ele. Empregou uma fileira dupla de navios para formar duas pontes sobre o Helesponto e abriu um canal através do istmo da península do monte Atos. Em 480 a.C., atravessou o Helesponto com seus guerreiros e invadiu a Grécia (Ática).
Xerxes obteve uma vitória nas Termópilas derrotando Leônidas. Entrou em Atenas e incendiou todas as casas e templos. Mas, em 480 a.C., sua esquadra foi destruída na batalha de Salamina. Temendo que sua linha de suprimentos fosse cortada, Xerxes retornou à Pérsia deixando na Grécia uma força sob o comando de seu cunhado Mardônio. No ano seguinte, os gregos derrotaram Mardônio em Platéia.
As fontes gregas, porém, provavelmente apresentam um retrato parcial de Xerxes. Sua aventura na Grécia constituiu-se em um fracasso.
Só o amor de Ester o consolaria. Assim vemos que jamais os reis da terra conseguiram dominar todo o Planeta.
Egípcios, gregos, romanos, assírios, persas, babilônicos, etc..., nunca alcançaram hegemonia total do mundo.
Outra coisa que devemos analisar nos reis e senhores daqui da terra, é que eles desaparecem com a morte. Alexandre, chamado de o Grande, assombrou o mundo com suas conquistas. O jovem macedônio tencionava governar a terra e implantar a cultura helênica em todos os cantos do Planeta. Mas aos 33 anos de idade (356-323 a. C.) morreu sem completar seus planos. Desaparecendo assim homem.
Até aqui vimos sobre os reis e senhores daqui da terra, agora veremos sobre O Reis dos reis e Senhor dos senhores.

Como base para nosso estudo, estaremos usando os textos abaixo:
Apocalipse 17.14.
Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
1 Timóteo 6.15
A qual há seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso SENHOR, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Apocalipse 19.11-16
E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.

A realeza de Cristo demonstrada na Bíblia.
Ao longo das Escrituras Sagradas podemos ver e conhecer à realeza de Jesus Cristo, expressa pelos Seus servos durante anos. Dispensacional e historicamente, o ministério de Jesus é tríplice, sendo eles: o de Profeta, Sacerdote e Rei.
Como Profeta, Seu ministério como profeta, foi o de realizar milagres e maravilhas (Lc 7.16), ao mesmo tempo para evangelizar (Lc 4.18).
Como Sacerdote, Ele está intercedendo por nós ao Pai (Hb 7.23-28).
E Ele virá como Rei, para pelejar contra o inimigo, trazendo juntos os seus santos (Ap 19.11-16).

Tipologia de Sua realeza.
Essas tipologias podem ser que, seus tipos tenham falhado em alguns pontos (ex. Davi e Salomão), mas suas virtudes figura Jesus, vejamos a seguir:

1) Melquisedeque.
Melquisedeque era rei e ao mesmo tempo era sacerdote (Gn 14.18). Na profecia de Zc 6.13 lemos que “assentar-se-á no seu trono e dominará, e será sacerdote no seu trono, e conselho de paz haverá entre ambos os ofícios.” Nessa passagem estam expostos os dois ofícios de Cristo, como o de sacerdote e rei tão aguardado por Israel. Na Epístola aos Hebreus vemos o autor destacar esse dois ofícios de Cristo como sendo sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 56), o que o faz superior a de Arão a dos sacerdotes levíticos, que não é eterno. Um fato mais surpreendente sobre Melquisedeque e que a Bíblia não reata sua genealogia e nem sua família (Hb 7.1-3), não sabendo o começo de seus dias e nem seus dias finais. Melquisedeque era um tipo de Jesus por que sacerdócio não tem começo e nem fim, é eterno, como o de Cristo (Sl 110.4 e Hb 7.3).
Melquisedeque é chamado de rei da justiça (Hb 7.2) pois exerceu seu chamado com justiça. Jesus é rei justo num sentido único e sublime (Jr 23.6; 33.16; Ap 19.11), Melquisedeque também é chamado de rei de rei de paz (Hb 7.2), primeiro Jesus veio para dar a justiça de Deus aos homens. Na sua segunda vinda Ele dará a paz universal, pois Ele é Senhor da paz (2 Ts 3.16).

2) Davi.
Davi, o maior rei que Israel já teve, homem conforme o coração de Deus e que fazia a vontade do Pai (At 13.22), caiu em adultério com Bate-Seba ao mesmo tempo o homicídio de seu marido (2 Sm 11), sendo reprovado por Deus (2 Sm 12). Mas Jesus mesmo Ele sendo tentado, não cedeu a tentação (Mt 4). Ele é amado do Pai (Mt 3.17) e sucessor legal é infinito de Davi (Lc 1.32).

3) Salomão.
Salomão um dos reis mais sábios, se não o mais sábio, que teve na terra, usou a sua sabedoria (dada por Deus) para governar seu país. Mas isso não impediu que ele deixasse se levar por suas esposas (1 Rs 11.1), permitindo que sua esposas afetassem sua lealdade a Deus. Não usando sua sabedoria, parou de obedecer a Deus (1 Rs 11.2), parando de o seguir a Deus (1 Rs 11.6). Logo após esse ato de desobediência, ele edificou altares a deuses estranhos como o altar a Quemos e a Moloque (1 Rs 11.7), caindo assim em idolatria. Mas Jesus usou Sua sabedoria e usando ela, pois Ele reinará com sabedoria, justiça e paz, sendo que Ele é maior do que Salomão (Mt 12.42 e Lc 11.31).

Sua realeza profetizada.
O salmista, muitos anos antes de Jesus vir a terra, profetizou dizendo que Jesus Cristo é o Rei ungido pelo Pai sobre o monte santo de Sião (Sl 2.6), estando apto a dominar no meio dos Seus inimigos (Sl 110.2), e florescerá sobre Ele a coroa (Sl 132.18), pois está posto o principado da paz sobre Seus ombros (Is 9.6).
Isaías também profetizou acerca de Jesus como sendo rei, Jesus reinará efetivamente com justiça (Is 32.1), pois será o próprio Deus reinando aqui na terra (Is 52.7), e então reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra (Jr 23.5).

Sua realeza reconhecida.
O evangelista Mateus aplicou a profecia de Zacarias capitulo 9 e versículo 9, ao Senhor, quando Ele entrou triunfante em Jerusalém montado em um jumentinho (Mt 21.4, 5), isso foi o reconhecimento de Sua realeza, numa sublime inspiração do Espírito Santo.
Essa realeza também foi reconhecida pelos magos, quando foram oferecer ofertas ao Senhor, quando eles pronunciaram a profecia de Miquéias capitulo 5 e versículo 2 (Mt 2.5, 6). Até Pilatos reconheceu a Sua realeza (Jo 18.39). A rejeição temporária dos judeus a realeza de Jesus Cristo, não alterou a verdade bíblica de que Ele é Rei.
Vejamos o que Jesus testificou de Si próprio em Mt 13.41 “Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.” Na explicação da parábola do joio do campo, Ele falou de Seu reino.
Em Mt 16.27, 28 “Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.” Jesus explicando sobre a salvação, testificou de Seu reino.
Também em Jo 18.33-37 “Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim? Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.”
Pilatos indagou Jesus perguntando se Ele era rei, e Jesus testificou dizendo: “Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade” (Jo 18.37).

Sua realeza manifestada na cruz.
O ladrão que esta na cruz com Jesus, pediu que Ele se lembrasse dele ao entrar em seu reino (Lc 23.42). Quando Jesus estava na cruz, tinha uma inscrição sobre Sua cabeça dizendo: “Este é Jesus, o Rei dos judeus” (Mt 27.37), vendo esta inscrição sobre a cabeça do Mestre, os principais sacerdotes dos judeus contestaram a inscrição (Jo 19.22), mas a reposta de Pilatos foi enfática, dizendo: “O que escrevi, escrevi.” (Jo 19.22). A testificação de que Jesus é o Rei, foi para que todos soubessem; por isso escreveram em varias línguas (Jo 19.21).
Outro ponto importante é que, os reis e senhores terrenos perdem tudo ao morrer, mas Cristo, no entanto, na cruz do Calvário, consolidou seu eterno Reinado, tornando-se Senhor dos senhores. Que diferença!
Jesus, como sendo Rei, não pode ser detido pela morte, ele venceu a própria morte. Por esse motivo Ele está vivo para todo o sempre (Ap 1.18).

Sua realeza demonstrada.
Ao proferir várias parábolas sobre o Reino, Jesus exerceu Sua autoridade e domínio completo, quando declarou ser maior do que Salomão (Mt 12.42), demonstrando Sua superioridade aos reis da terra e que todo o poder Lhe pertence, tanto no céu e na terra! (Mt 28.18).

O Senhorio de Cristo demonstrado na Bíblia.

A doutrina do senhorio de Cristo, é profundamente bíblica. Não deixando ninguém confuso sobre o tema. Vejamos:

Ele é o Senhor do sábado!
Quando os fariseus esforçaram-se para tentar Jesus e Seus discípulos, por causa das espigas colhidas no dia de sábado e na hora da fome, o Senhor eu um esclarecimento singular: “Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.” (Mt 12.8; Mc 2.28 e Lc 6.5). Notemos a palavra “até”, pois dá-nos entender que o, Senhorio de Jesus, é uma dimensão infinita, por que Ele é Senhor de tudo (Mt 28.18).

Ele é Senhor de todos!
Pedro declarou o senhorio de Cristo, ao pregar na casa de Cornélio (At 10.36), dessa maneira, sabendo que Jesus é Senhor de todos, entendemos porque o evangelho é para todos (Mc 16.15 e Rm 1.16). o evangelho é para todos porque Ele é o Senhor de todos.

Ele é nosso Senhor!
Uma coisa muito importante que precisamos saber é, de que é fácil receber a Cristo como Salvador, porquê? Por que salvar pode ser de, uma enfermidade, da miséria, do perigo, da perseguição, etc..., mas reconhecer ou aceitá-Lo como nosso Senhor é muito difícil. o apostolo Pedro aceitou-O tanto como Senhor e Salvador (2 Pe 3.2).
Mas este é o dever de cada servo de Deus: render-se ao senhorio de Cristo, até que, em verdade, comande nossas vidas e dirija por inteiro (Rm 1.4; 5.21; 7.25 e 1 Tm 1.2, 12).

Ele é Senhor!
Ainda que alguém negue o senhorio de Cristo, Ele continuará sendo o Senhor. O selo desse senhorio foi manifestado em Sua ressurreição dentre os mortos (At 2.24), e de modo nenhum pode ser contestado, pois Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.36).
João Batista veio preparar o caminho do Senhor (Mt 3.3), quando Satanás o tentou nos deserto, tentou o Senhor (Mt 4.7), Ele foi para o sepulcro como Senhor, e como Senhor de lá saiu (Mt 28.6), o dia da Sua vinda é chamado como o “Dia do Senhor” (1 Ts 5.2), e o nome que salva é o nome do Senhor (Rm 10.13).

Ele é o Senhor dos senhores!
Na batalha do Armagedom, Ele vencerá! Porque Ele é o “Senhor dos senhores” (Ap 17.14). Dando a entender que Ele já era Senhor antes desse episodio, pois eles, os reis sem reino, combateram contra Ele, por que Ele é Senhor dos senhores. E no Seu manto, no dia da batalha, estará escrito o que Ele é, o “Senhor dos senhores” (Ap 19.16). Sendo Senhor até destes que pelejarão contra Ele regerá com vara de ferro (Ap 19.15).

Cristo e Sua autoridade.
Como Rei dos Reis e Senhor dos senhores, Jesus têm autoridade total em tudo, vejamos a onde Ele tem autoridade:
1) Sua palavra tem autoridade (Mc 4.39-41 e Lc 4.32);
2) Ele tem autoridade sobre os demônios (Mc 1.27, 34, 39; Lc 4.36);
3) Ele tem autoridade para curar (Mc 1.34; 2.11 e Lc 5.24);
4) Ele tem autoridade para perdoar pecado (Lc 5.24; Mc 2.10 e Jo 8.11);
5) Ele tem autoridade para exercer juízo (Jo 5.24);
6) Ele tem autoridade para ressuscitar mortos (Mc 5.35-43; Lc 7.11-17 e Jo 5.19-21);
7) Ele tem autoridade no céu e na terra (Mt 28.18);
8) Em todas as coisas Ele tem autoridade (Ef 1.20-22).
Devemos considerar a plena autoridade que repousa nas mãos de nosso Salvador, em Sua condição inalterável de Rei dos reis e Senhor dos senhores, ofereçamos a Ele a cada instante o louvor de nossos lábios e a adoração que Lhe cabe.

Vocabulário:
Efêmero [Do gr. ephémeros.] É um adjetivo que significa algo que dura um só dia, de pouca duração, passageiro, transitório.
Helesponto, antigo nome do estreito de Dardanelos. (DARDANELOS era o estreito entre a península dos Bálcãs e a Anatólia. Une o mar Egeu ao mar de Mármara. Em 1915, os Aliados franco-britânicos tentaram forçar o estreito, mas tiveram de renunciar após um ano de inúteis esforços e retiraram suas tropas para Tessalonica).
Termópilas ("portas quentes"), era o desfiladeiro da Tessália onde Leônidas, com 300 espartanos, tentou deter o exército de Xerxes (480 a.C.).
Salamina, uma ilha da Grécia, situada na costa Oeste da Ática; 17.800 hab. Foi aí que, em 480 a.C., Temístocles, no comando da esquadra grega, obteve uma vitória decisiva sobre a frota persa de Xerxes.
Mardônio, general persa (m. Platéias, 479 a.C.). Designado para atacar os gregos da Europa, teve de bater em retirada. Depois de Salamina, ocupou a Ática, mas foi vencido e morto.
Hegemonia, é a preponderância de uma cidade ou de um povo sobre outras cidades ou outros povos.

Bibliografia:
Boyer, Orlando; Pequena Enciclopédia Bíblica; CPAD; RJ.
Gomes, Gesiel; Lições Bíblicas, Jovens e Adultos; ano 1982; 4º trimestre; CPAD; RJ.
Gilberto, Antonio; Lições Bíblicas, Jovens e Adultos; ano 1984; 4º trimestre; CPAD; RJ.
Cabral, Elienai; Lições Bíblicas, Jovens e Adultos; ano 2002; 4º trimestre; CPAD; RJ.
Bíblia Sagrada Gratuita - João Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada © 2003 Eliseu F. A. Jr.
Dicionário Eletrônico Aurélio Séc. XXI, nov 1999.
Enciclopédia Digital Estadão 2005.

Informações Históricas:
Enciclopédia Digital Estadão 2005.